Quinta-Feira, 30 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


A insegurança pública é realidade no RS

Nosso Estado é modelo de insegurança pública, decorrente de uma administração desastrosa nesta área nos últimos anos, que vem de sucessivas decisões politiqueiras e burocráticas, começando com a redução de vagas existentes num pavilhão derrubado no Presídio Central e pela ineficiência na conclusão de um complexo prisional em Canoas.

Também se decidiu por desmotivar os servidores da segurança pública a permanecer na atividade, acabando com diversas vantagens e reduzindo investimentos, estimulando a aposentadoria recorde de milhares de policiais no ano de 2015.

Mesmo com parcelamento salarial os policiais continuam atuando de maneira heroica, mesmo não tendo efetivo e poder de fogo para fazer frente ao crescente número de delinquentes, cada vez melhor armados e violentos em suas ações.

O número crescente de policiais mortos em ocorrências demonstra que os enfrentamentos estão sendo mais constantes, pois há uma certeza de impunidade quando da prática de crimes e, ainda a facilidade de atuação criminosa, porque não existem policiais suficientes para coibir os crimes.
Inicialmente tivemos a situação de termos presos em delegacias, aguardando vagas inexistentes no sistema prisional, permanecendo por períodos cada vez mais longos e culminando com a modalidade de prisão em viaturas policiais.

Se não tivermos policiamento ostensivo em número suficiente para evitar a prática criminosa, a perspectiva é de aumento dos crimes, enquanto que a polícia judiciária não conseguirá investigar os crimes praticados, por não ter efetivo disponível para isso, pois estão na atividade de carceragem.
Se nada mudar na política de segurança o Rio Grande do Sul vai continuar um Estado sem lei, entregue à barbárie criminosa, com cada vez menos policiais nas ruas e nas delegacias, os quais não sabem o que é salário integral há nove meses, num total desestímulo ao trabalho policial.
Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra!

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