A insegurança pública é realidade no RS
Nosso Estado é modelo de insegurança pública, decorrente de uma administração desastrosa nesta área nos últimos anos, que vem de sucessivas decisões politiqueiras e burocráticas, começando com a redução de vagas existentes num pavilhão derrubado no PresÃdio Central e pela ineficiência na conclusão de um complexo prisional em Canoas.
Também se decidiu por desmotivar os servidores da segurança pública a permanecer na atividade, acabando com diversas vantagens e reduzindo investimentos, estimulando a aposentadoria recorde de milhares de policiais no ano de 2015.
Mesmo com parcelamento salarial os policiais continuam atuando de maneira heroica, mesmo não tendo efetivo e poder de fogo para fazer frente ao crescente número de delinquentes, cada vez melhor armados e violentos em suas ações.
O número crescente de policiais mortos em ocorrências demonstra que os enfrentamentos estão sendo mais constantes, pois há uma certeza de impunidade quando da prática de crimes e, ainda a facilidade de atuação criminosa, porque não existem policiais suficientes para coibir os crimes.
Inicialmente tivemos a situação de termos presos em delegacias, aguardando vagas inexistentes no sistema prisional, permanecendo por perÃodos cada vez mais longos e culminando com a modalidade de prisão em viaturas policiais.
Se não tivermos policiamento ostensivo em número suficiente para evitar a prática criminosa, a perspectiva é de aumento dos crimes, enquanto que a polÃcia judiciária não conseguirá investigar os crimes praticados, por não ter efetivo disponÃvel para isso, pois estão na atividade de carceragem.
Se nada mudar na polÃtica de segurança o Rio Grande do Sul vai continuar um Estado sem lei, entregue à barbárie criminosa, com cada vez menos policiais nas ruas e nas delegacias, os quais não sabem o que é salário integral há nove meses, num total desestÃmulo ao trabalho policial.
Sirvam nossas façanhas de modelo a toda terra!