Novos gestores municipais em 2017
Iniciamos 2017 com novidades na política municipal, com novos prefeitos assumindo a gestão municipal, tendo como desafio cumprir suas promessas de campanha, na maioria ligadas à contenção de gastos e extinção de órgãos públicos, visando diminuir o déficit das prefeituras.
Mas somente este discurso repetitivo a cada nova eleição, cumpre aos gestores municipais conseguirem, com os recursos que arrecadam, em grande volume, transformar a vida das pessoas, melhorando o atendimento nos postos de saúde, as condições do transito e de mobilidade urbana, além de conseguir melhores índices educacionais, cumprindo suas obrigações relativas à educação básica das crianças.
A quantidade de secretarias varia conforme os interesses de quem assume a administração municipal, sendo tendência diminuir o número de secretários visando melhorar a prestação dos serviços públicos, numa ideia de que as prioridades variam conforme quem assume a chefia dos municípios.
A crise nacional está sendo responsabilizada pelos problemas municipais, enquanto a falta de repasses estaduais dificulta que tenhamos melhores serviços públicos, numa transferência de responsabilidades, sempre quem está abaixo reclama de quem esta em cima e alega falta de recursos para fazer as obrigações.
Os contribuintes sentem-se enganados ao longo do tempo, com aumento de impostos e diminuição na qualidade dos serviços prestados pelas prefeituras, inclusive sendo comuns os atrasos de obras que se arrastam por sucessivos mandatários, que insistem em descumprir aquilo que propuseram a fazer pelos cidadãos.
Houve poucas cidades com reeleição de prefeitos ou com eleição de sucessores das administrações, numa clara demonstração de que o descontentamento está generalizado com o que temos em nossos municípios, bem como o enorme número de abstenções e votos nulos que se verificou nas últimas eleições.
Agora resta esperar que as novas administrações sejam transformadoras e façam a vida nos municípios melhor e mais organizada em todos os sentidos.
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