Domingo, 26 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Novos tempos
Com a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos começam novos tempos na política internacional, com modificações em todas as estruturas do governo americano e também nas relações com outros países, alterando toda a economia mundial.
As barreiras comerciais impostas por Trump visam preservar a economia americana, valorizando as indústrias locais e impedindo o avanço das estrangeiras, proibindo os investimentos em outros países, para que aumentem os empregos em solo americano.
Outro aspecto da política de Trump é vinculado ao protecionismo das fronteiras americanas, inclusive com a possibilidade da construção de um muro em toda a fronteira com o México e aumento do controle da entrada de estrangeiros no território americano.
Para o nosso país as mudanças alteram a maneira de obtenção do visto para entrar nos Estados Unidos, com maior controle e burocracia, aumentando o tempo de espera pela documentação, sendo importante destacar que outros países tiveram a entrada proibida em solo americano, devido aos problemas envolvendo o terrorismo.
No aspecto econômico teremos prejuízos para a exportação dos produtos brasileiros, os quais deverão enfrentar a competição de outros países mais ligados aos Estados Unidos e dos produtos americanos.
Quanto à questão bélica, Donald Trump mudará toda a situação da intervenção americana nos conflitos internacionais, impondo uma nova maneira de resolver as questões de fronteiras, religiosas e econômicas, atuando como força militar a ser espalhada pelo mundo.
Não temos como prever o que acontecerá com nosso mundo com o novo modelo de política que está sendo implantado pelo presidente Donald Trump, mas a instabilidade da relação americana com seus aliados e competidores internacionais é uma realidade.
São novos tempos que estão chegando, podendo, no futuro, vir a ser prejudicial para a economia mundial e também podendo afetar as relações entre os países que já tem sérios problemas de convivência, pela agressividade imposta pelo novo presidente americano.

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