Terça-Feira, 21 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Mais aumentos de impostos

A reforma da Previdência Social, segundo o governo, seria a única salvação para o rombo bilionário nas contas públicas, deixando parecer que somente as despesas com aposentadorias sejam responsáveis pelo déficit.

A análise do custo da máquina pública federal demonstra que houve um aumento no número de servidores com salários acima do teto, despesas bilionárias com empréstimos do dinheiro público às empresas nacionais e estrangeiras, mas estas causas parecem que não são levadas em conta para o desequilíbrio financeiro.

As notícias de gastos extraordinários no Legislativo e no Judiciário Federal, com aumento de despesas com verbas e manutenção de privilégios, com pagamentos retroativos de indenizações, parecem não afetar o orçamento brasileiro.

Recai sobre a maioria do povo a culpa pelos gastos excessivos do governo que, sem controle, gasta o dinheiro público em áreas não essenciais, usando uma distribuição tributária prejudicial a estados e municípios, criando enormes problemas para as populações.

Após longos discursos e tentativas de acordo para aprovar uma reforma previdenciária que alonga o tempo de serviço, aumenta a idade mínima e iguala homens e mulheres, o governo recuou e aguarda
novas negociações, para retirar direitos de aposentados e pensionistas.

O rombo nas contas públicas aumentou, conforme informações do governo e, caso a reforma da previdência não ocorra, anuncia-se a possibilidade de aumento dos impostos federais, principalmente aqueles que não dependam de aprovação pelo Congresso Nacional.

Traduzindo: o Governo não reduz despesas, mas aumenta a contribuição dos brasileiros para manter privilégios e mordomias, enquanto tenta retirar direitos dos mais necessitados.

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