Sábado, 01 de Abril de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Obrigado Paul McCartney!

Nasci no ano em que a Beatlemania estourou no Brasil, assim acredito que ouvi Beatles antes mesmo de nascer, lembro que durante a infância ouvia os Fab Four no rádio, enquanto brincava e guardo os refrãos das músicas desde aqueles dias, como boas lembranças daqueles momentos infantis.

Quando os Beatles acabaram em 1970, não tinha noção do que isto significava, mas novas músicas surgiram, agora com Paul, John, George e Ringo em carreiras independentes, com relativo sucesso, porém inferior ao que tinham quanto estavam juntos.

Depois, quando tinha dez anos, ganhei um toca-disco portátil e logo vieram os compactos e LPs dos Beatles para fazer a trilha musical de minha adolescência, com muitas festas nas garagens dos amigos, onde levava meu som para animar.

Chegou o ano de 1980 e a morte estúpida de John Lennon, com vários tiros por um fã, na entrada de seu edifício, em Nova Iorque, um momento triste, pois, definitivamente, os Beatles nunca mais existiriam com sua famosa formação.

Durante os anos de minha passagem pelo Colégio Júlio de Castilhos, o Julinho, o violão entrou na minha vida, aprendendo os primeiros acordes e, logicamente, tentando cantar os sucessos dos Beatles, assim muitas músicas foram tocadas e cantadas nos espaços do colégio e nas reuniões dançantes que aconteciam.

George Harrison morreu em 2001, vítima de um câncer, mais um momento triste na vida de um fã, assim restaram Paul e Ringo, com suas carreiras e shows, mas somente Paul McCartney esteve no Rio Grande do Sul, em 2010 pela primeira vez.

Pude ouvir um dos Beatles ao vivo pela primeira vez, momento mágico e de grande alegria, recordando os grandes momentos de minha vida, acreditando que Paul não voltaria mais ao Brasil.
Passados sete anos poderei novamente assistir novamente um de meus ídolos, que muito influenciaram para que eu tivesse uma banda com meu filho e passássemos a tocar Beatles.
Desta maneira só me resta dizer: Obrigado Paul McCartney!

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