Quarta-Feira, 22 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Caos no trânsito

Vivemos em cidades que não se desenvolveram para a mobilidade urbana, temos ruas e avenidas inadequadas para o volume de veículos que circulam pelas vias, pois não houve planejamento pelos administradores municipais ao longo de décadas.

As obras viárias que vemos são antigas, muitas inadequadas à realidade, basicamente viadutos, pontes e passarelas que não resolvem os problemas, aliás, muitas vezes prejudicam o trânsito de pedestres e veículos, sem nenhuma novidade para a mobilidade urbana.

As vias são estreitas, além da falta de estrutura para estacionamento, acarretando veículos parados dificultando, ainda mais, a circulação. Há constantes inversões das mãos das vias, sem nenhum critério técnico, parecendo que mudar o sentido das vias é a única forma de resolver os problemas do trânsito.

Não se pode esquecer a inadequação dos pavimentos das ruas e avenidas, asfalto de má qualidade, quando existe, pedras irregulares sem manutenção e ainda vias sem nenhum pavimento, com terra que se transforma em lama, nos dias de chuvas.

Pelo volume de recursos recolhidos pelos governos, os quais deveriam ser usados para melhorar a vida dos cidadãos, deveríamos ter ótimas vias para circulação, mudanças estruturais para fazer frente à demanda, mas o que temos são péssimas condições no trânsito urbano.

Nossos modais de transporte urbano resumem-se aos ônibus, lotações e táxis, insuficientes e sucateados, aplicativos que ainda não estão regulamentados, com um metrô de superfície antiquado, com adiamentos da implementação de metrô subterrâneo, por interesses de empresários.

Assim vamos vivendo em nossas cidades, esperando melhorias que nunca chegam, sempre prometidas pelos postulantes aos cargos públicos, mas que não saem do discurso, apenas iludem a população, que continua sofrendo para se locomover nas cidades.

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