Mais um número na estatÃstica
A operação policial realizada na madrugada de dois de maio resultou na morte do policial civil Leandro de Oliveira Lopes, que estava trabalhando, desde o final de 2017, na Delegacia de HomicÃdios de Canoas.
A operação tinha por objetivo cumprir um mandado de prisão contra dois foragidos, envolvidos em diversos homicÃdios na Região Metropolitana, com informações de que estariam num sÃtio em São Sebastião do CaÃ.
Por volta das seis horas da manhã, 20 policiais civis estavam aproximando-se do local quando foram recebidos com disparos de fuzil, sendo que Leandro foi atingido e teve o colete perfurado, foi socorrido, mas veio a morrer no hospital devido aos ferimentos.
Antes de entrar na PolÃcia Civil havia trabalhado durante cinco anos na Brigada Militar, atuando no 9º Batalhão de PolÃcia Militar, nas rondas de motocicletas, com diversas atuações policiais, sendo considerado um excelente profissional por seus amigos brigadianos.
Da mesma forma foi elogiado por seus amigos policiais civis, os quais destacaram sua dedicação na nova função de inspetor, com muito interesse no trabalho de investigação e elucidação de homicÃdios, sendo destacada sua coragem e competência no serviço.
Depois da morte do policial civil foi deslocado um aparato policial, com muitos agentes, viaturas e um helicóptero para realizar as buscas nas imediações do sÃtio onde ocorreu o homicÃdio.
Apesar de todas as manifestações das instituições policiais e de outras entidades nada vai recuperar a vida de um marido e pai que deixa a esposa e uma filha de sete meses, assim mais uma famÃlia ficará sem a presença de outro policial morto.
As declarações dizem que o colete foi perfurado, ficando a pergunta se o equipamento seria o adequado para proteger a vida do policial, numa operação envolvendo a prisão de homicidas bem armados.
As respostas virão nas investigações, mas no final o policial Leandro de Oliveira Lopes será mais um número na estatÃstica dos policiais mortos em serviço no Rio Grande do Sul.