Gaúchos para vice-presidente
O número de candidatos gaúchos à vice-presidência do Brasil chama a atenção, afinal somos um estado em penúria financeira, mal administrado nas últimas décadas e com enormes dificuldades em escolher nossos representantes, pois sempre estamos contra a opinião nacional quando o assunto é escolha de presidentes.
Os chamados para estes polÃticos gaúchos mexeu muito no cenário da eleição gaúcha, desmanchando alianças e acabando com pretensos candidatos ao governo estadual, além de alterar os nomes para a concorrência ao cargo de senador.
As coligações nacionais não tem relação nenhuma com as locais, tudo é embaralhado, difÃcil de entender, num jogo de interesses que não tem nenhuma relação com as necessidades da população, são acordos visando espaço na mÃdia e atingir determinadas faixas do eleitorado.
O grande problema de escolher um vice-presidente é que ele pode vir a ocupar a cadeira do presidente, vejam os exemplos de Sarney, Itamar e Temer, que não eram e acabaram sendo presidentes, assim dos cinco escolhidos, caso a chapa venha a ser a eleita, um deles poderá conduzir o Brasil.
Temos recordações de João Goulart, um vice-presidente gaúcho que chegou ao poder em 1961, com a ajuda de um movimento popular, A Legalidade, depois da renúncia de Jânio Quadros, permanecendo no cargo até 31 de março de 1964, quando foi retirado da presidência.
Lembremos do gaúcho Getúlio Vargas, que com uma revolução em 1930, tomou o poder e ficou 15 anos como presidente do paÃs, voltando em 1950 pelo voto popular, mas que teve fim trágico, com um suposto suicÃdio, em agosto de 1954.
Assim fica a esperança de ter um vice-presidente gaúcho, o que poderá contribuir para o nosso estado sair do papel de coadjuvante da polÃtica nacional e que esta possibilidade traga mais recursos e investimentos para o Rio Grande do Sul.
Cabe a nós escolher uma chapa presidencial, se tiver um gaúcho pode ser melhor, mas somente o tempo é que dará esta resposta para os eleitores.