Direita ou esquerda
Passado o primeiro turno das eleições presidenciais restou ao povo brasileiro escolher entre duas propostas muito diferentes para governar o Brasil nos próximos quatro anos. De um lado um candidato ligado às ideias de Estado menor e com visão ligada à iniciativa privada para administrar vários setores da economia, enquanto o outro tem por base um Estado voltado a defender os programas sociais e patrimônio público.
No fundo destas visões temos dois sistemas econômicos que surgiram no inÃcio do século 20, resultando em duas potências mundiais após a Segunda Guerra, quando Estados Unidos, representando o capitalismo pregava a propriedade privada e economia de mercado, enquanto que a União Soviética defendia a divisão do capital entre os trabalhadores e o Estado controlando a economia.
Mas tudo mudou a partir de 1989, com a queda do Muro de Berlim, unificando as duas Alemanhas, extinguindo a União Soviética. Desta forma o mundo entrou em confusão, surgindo modelos hÃbridos com caracterÃsticas tanto comunistas, como capitalistas e o maior exemplo disto é a economia chinesa, num paÃs comunista na polÃtica e produção industrial explorando o trabalho, ou seja, capitalista.
Assim todas as propostas apresentadas para o nosso paÃs, vindo da direita ou da esquerda, querem convencer o povo que o melhor são as ideias que defendem, com programas de governo limitados e que não trazem soluções, apontando dois caminhos, direita ou esquerda, a partir de janeiro de 2019.
Resta agora escolher, no dia 28 de outubro, um dos dois pretendentes ao cargo presidencial, sabendo que são dois candidatos totalmente antagônicos e seus seguidores são integrantes de duas seitas a defender seus lÃderes.
Tomara que os eleitores escolham o projeto que melhor servirá para que tenhamos melhores dias, resolvendo os três principais problemas da sociedade: saúde, educação e segurança, presentes nos discursos de todos os que se candidatam, independente de serem de esquerda ou direita.