Novos governantes
Jair Bolsonaro é presidente do Brasil e Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, a partir do resultado das urnas, depois de uma campanha presidencial polarizada, com duas propostas antagônicas, enquanto no Estado tivemos dois candidatos semelhantes, dentro do mesmo campo ideológico, porém mantendo a tradição de não reeleger os governadores gaúchos.
Os seguidores defendiam as ideias dos candidatos, mas a novidade de Bolsonaro venceu a proposta de retorno do modelo petista no governo federal, enquanto que por aqui tivemos duas candidaturas que, no final das contas, eram muito parecidas para governar nosso estado.
Agora resta esperar que, a partir de janeiro de 2019, os novos governos cumpram as promessas de campanha, alterando a situação caótica das áreas essenciais à população, principalmente na segurança pública, havendo mudanças na realidade de assaltos e mortes nas ruas.
Na educação espera-se que os profissionais sejam valorizados, a estrutura melhorada e as propostas de ensino privilegiem a educação básica, melhorando o ensino fundamental de nossas crianças. Já na saúde que as pessoas não morram por falta de atendimento e leitos nos hospitais, com ampliação do número de médicos para atender as populações mais distantes e carentes.
Outra área que precisa mudar é a infra-estrutura, com melhorias no transporte público, além da criação de modais ferroviário e hidroviário, alterando a exclusividade do sistema rodoviário como meio de locomoção de cargas e pessoas no paÃs. Sem esquecer na mudança na polÃtica como um todo, acabando com a fórmula da troca de cargos por apoio para a aprovação das leis de interesse da sociedade.
Se tivermos essas mudanças já terá valido a pena eleger os novos governantes, senão acontecer, ficaremos mais quatro anos vivendo num pais que não progredirá e num Rio Grande do Sul, onde os governos sejam incapazes de atender as demandas da população.