20 anos da duplicação da RS 118
A RS 118 possui um total de quase 70 quilômetros, iniciando na BR 116, em Sapucaia do Sul, passando pelas cidades de Esteio, Cachoeirinha, GravataÃ, Alvorada e Viamão, tendo como ponto final o portão do antigo Hospital Colônia Itapuã.
As obras da duplicação de parte da RS 118, aproximadamente 22 quilômetros de extensão, entre Sapucaia do Sul e GravataÃ, têm se estendido por quase duas décadas, pois o projeto surgiu no governo de Antônio Brito, chegando ao sexto sucessor sem finalizar os trabalhos de criação de uma segunda pista dupla.
De Gravataà até Viamão a rodovia permanece com pista simples e muitos problemas, asfalto defeituoso e concreto com rachaduras, sem previsão de investimentos para melhorar a situação, sendo inúmeros os casos de acidentes e problemas mecânicos dos veÃculos.
Após o entroncamento com a RS 040, onde atualmente há obras de um viaduto, a RS 118 segue até Itapuã, com muitos locais sem pavimentação, situação que deve permanecer inalterada, visto não haver interesse dos governos em investir para melhorar as condições do trânsito neste trecho.
Sucessivas administrações federais e estaduais investiram enormes cifras para a realização de duplicação desta pequena distância, em obras continuamente interrompidas, com prejuÃzos aos usuários da rodovia, muitas empresas obtendo lucro nas várias retomadas das atividades.
Além disto, a cada parada, novas famÃlias acabam invadindo as áreas que deveriam ser a nova pista, gerando novas despesas para a destruição das residências irregulares e remoção das pessoas.
Mais uma vez anunciam que, com investimento de 112 milhões de reais, será possÃvel concluir a obra em 2020, numa nova promessa, já repetida diversas vezes ao longo destes quase 20 anos, em que já se investiram enormes cifras naquele pequeno trecho da estrada.
Mais uma vez a população da Região Metropolitana tem a previsão do final das obras de um projeto antigo, o qual, se concluÃdo, estará defasado, não atendendo à s necessidades das cidades de Alvorada e Viamão.