Sábado, 01 de Abril de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Observando a praia do Mar do Caribe imaginei as embarcações de Cristovão Colombo chegando àquele paraíso, depois de meses dentro de minúsculas embarcações, os tripulantes puderam ver a imensidão de areias brancas e coqueirais em abundância.
Os nativos, que ainda não eram chamados índios, observavam da areia, escondidos, com medo daquelas canoas gigantescas de onde saiam pequenas canoas com alguns homens dentro.
Depois, os primeiros contatos, o contraste do nu nativo com as vestimentas dos europeus, o não entender o que o outro diz a dificuldade de comunicação. Exatamente como estou me sentindo, ouvindo os dominicanos falando espanhol, sem compreender a mensagem.
A cidade de São Domingos mostra-se como o primeiro povoado, com prédios preservados, tombados como patrimônio histórico. São Domingos tem sua história mantida para que possamos observar e sentir, com o povo tendo orgulho de circular pelo local onde Cristovão Colombo decidiu construir as primeiras edificações do Novo Mundo.
A capital dominicana resistiu ao tempo, além da preocupação das pessoas em não destruir os prédios antigos, com pouca semelhança com nossa Porto Alegre e seus vários prédios históricos que já foram destruídos, tivemos tantos prédios e construções mutilados, restando apenas imagens do que já foi destruído, com nosso povo alheio à própria história.
Talvez no futuro, como se dizia antigamente, descobriremos a América de que preservar a história é fundamental, afinal não se esquecer do passado ajuda a crescer no futuro.

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