Terça-Feira, 21 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


40 mortes por gripe no RS

O último boletim do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) da Secretaria Estadual de Saúde trouxe a informação de que 40 pessoas morreram no Rio Grande do Sul, vítimas da gripe, do tipo H1N1.

Apesar do número ser alto, houve uma redução em relação ao mesmo período de 2018, quando tivemos 68 mortos infectados pelo vírus do tipo A, resultado de um clima muito frio e também pelo descaso dos grupos de risco, que deixaram de procurar a vacinação.

A gripe H1N1 atinge pessoas com baixa imunidade, desprotegidas de vacinas ou que tenham doenças crônicas, tendo como principais sintomas a febre repentina, tosse, dor de garganta, fraqueza, podendo aparecer coriza e cefaléia.

Além disso, alguns pacientes podem sobre náuseas, diarréia e outras manifestações gastrointestinais, sendo estes sintomas que diferem da gripe convencional.

Nosso Estado pelas características climáticas há uma maior incidência das doenças gripais, pois o clima frio favorece a propagação dos vírus, sendo comum o aumento do acesso aos postos de saúde em virtude de problemas respiratórios, principalmente em crianças, idosos e gestantes.

Há muitos anos os governos gaúchos tentam adiantar o período de vacinação contra gripe H1N1, porém sem sucesso junto ao Ministério da Saúde, que distribui os lotes quando já estamos com clima frio e muitas pessoas infectadas pela gripe comum.

Apesar de todas as campanhas, novamente neste ano sobraram doses da vacina para os grupos de risco, sendo liberada a vacinação para a população em geral, porém sem muita procura, porque há uma tendência das pessoas, em idade adulta, de buscarem proteção através de vacinas.

Muitas crianças e idosos morreram neste ano por não estarem vacinados, o que reforça a necessidade das famílias levarem estes grupos vulneráveis até os postos de saúde, durante a campanha de vacinação, para reduzir, futuramente, ainda mais esta estatística negativa de nosso Estado.

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