Quinta-Feira, 30 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Terceira Guerra Mundial

Mais uma vez temos a notícia de que uma guerra mundial vai acontecer, pelos recentes fatos ocorridos no Irã, com um general morto pelos americanos e uma base atacada por mísseis iranianos e queda de um avião comercial com morte de dezenas de pessoas inocentes.

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, quando os Estados Unidos usaram duas bombas atômicas para mostrar ao mundo seu poderio bélico, houve uma mobilização dos países para evitar um novo confronto mundial.

A criação da Organização das Nações Unidas (ONU) foi o primeiro passo para a paz mundial, com os integrantes decidindo pela convivência pacífica entre as nações, com respeito entre os países e valorização da soberania de cada nação.

O que se viu após 1945 foram inúmeras guerras locais, com milhões de mortos, em todos os continentes, abastecidos pelos armamentos americanos e russos, numa disputa pela hegemonia das superpotências sobre os demais países.

A criação do estado de Israel, em 1948, iniciou uma disputa por territórios e entre as religiões no Oriente Médio, gerando, desde então, inúmeros conflitos entre os diversos países que integram a região.

A divisão do mundo em blocos ideológicos antagônicos gerou o acirramento das disputas, com várias guerras, muitas geradas pela questão do petróleo e pelos conceitos religiosos que não conseguem conviver em harmonia, com agressões constantes entre os povos árabes, judeus e muçulmanos.

Após os anos 1970 são normais as investidas de tropas russas e americanas naquela região, com muitas tentativas de impor uma ideologia sobre a outra, com a justificativa de lutar pela democracia ou pela soberania de cada país, com enormes lucros para a indústria de armamentos.

Chegamos ao ano de 2020 com mais explosões e mortes no Oriente Médio, repetindo o que já vimos ao longo dos últimos 75 anos, onde milhões já morreram durante uma guerra mundial que não é assumida, mas que existe desde o final da Segunda Guerra Mundial.

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