Domingo, 26 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


O Brasil está a meio ano convivendo com o novo coronavírus, sendo registrado o primeiro caso de contaminação em 26 de agosto de 2020, quando um homem de 61 anos, morador de São Paulo, voltou da Itália contaminado.

Desde lá os números só aumentaram, com a doença espalhando-se pelo país, sendo adotados protocolos variados, principalmente o uso de máscaras e de álcool gel para evitar a propagação do vírus.

Num primeiro momento o governo federal, através do presidente qualificou a doença como uma gripezinha, enquanto governadores e prefeitos passaram a adotar medidas duras, incluindo o isolamento social.

Muitos bilhões de reais foram liberados para a aquisição de equipamentos e ampliação ou construção de hospitais, inclusive de campanha, porém muitos nem foram usados.

No Amazonas os corpos sendo enterrados em valas comuns foram cenas que mostraram o despreparo de nossas autoridades para tratar com a Covid 19, com várias ações desencontradas acontecendo ao mesmo tempo.

Nosso governador adotou um sistema de bandeiras, restringindo a circulação de pessoas e também determinando o fechamento de comércios e indústrias, gerando prejuízos à economia.

Ao longo da pandemia, os países adotaram protocolos e muitos estão voltando à normalidade, porém com restrições e muitas ações de afastamento entre as pessoas, visando preservar as vidas.

Nosso presidente, nosso governador e várias autoridades contraíram a doença, sendo que o presidente disse ter se tratado com cloroquina, enquanto os demais não revelaram com o que se trataram.

Após seis meses chegamos ao número de mais de 3 milhões e 600 mil casos, resultando mais de 116 mil mortes, tornando o Brasil, em números absolutos, o terceiro país com mais casos no mundo.

Sem previsão da criação de uma vacina e muitas incertezas, nossa economia vai sendo abalada e o sistema de saúde não evoluiu, apesar do dinheiro distribuído e do tempo que já passou.

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