Eleição nos Estados Unidos
A corrida presidencial entre os candidatos Donald Trump e Joe Biden nos Estados Unidos chegou ao final no dia 03 de novembro de 2020, quando os eleitores americanos foram às urnas para escolher o futuro presidente dos Estados Unidos.
O sistema de votação americano tem caracterÃsticas diferentes, pois não há a obrigação de votar, com os candidatos percorrendo o paÃs buscando divulgar suas ideias em convenções dos partidos.
Existem apenas dois partidos que possuem estrutura nacional para realizar este tipo de campanha, que não envolve dinheiro público, mas doações espontâneas e privadas, as quais mantém os Republicanos e Democratas.
Donald Trump tenta a reeleição, apoiado pelos Republicanos, com ideias mais conservadoras e que pregam à iniciativa privada e a propriedade individual, enquanto Joe Biden vem pelos Democratas, que tem ideais mais liberais e de intervenção do Estado.
Não há urnas eletrônicas, cuja apuração é rápida e com os resultados das eleições sendo divulgados em pouco tempo, mas um sistema que envolve cédulas em papel, cuja apuração é realizada manualmente e com supervisão dos dois partidos.
Neste sistema pode acontecer de um número de maior de pessoas votarem num candidato, mas isso não refletir a maioria no colégio eleitoral, pois os representantes não são ligados ao número de votos, mas à população do Estado.
É confuso e analógico, há margem para as contestações da contagem dos votos, surgindo suspeitas de fraude, manifestações públicas e possÃveis batalhas judiciais contestando o resultado das urnas.
Além da demora natural nesta contagem manual dos votos, há ainda o recurso dos candidatos pedirem pausas nas contagens ou recontagens, conforme seus interesses, visando chegar ao número necessário dentro do colégio de representantes.
Assim, passados vários dias, ainda não há um resultado, pois além deste trabalho manual, cada Estado americano tem um número de representantes daquela população, sendo necessário atingir o número de 270 delegados para ser eleito presidente.