Covid venceu o Terceiro Turno
O ano de 2020 ficará marcado pela pandemia da Covid 19 e também pelo processo de abre e fecha das autoridades gaúchas, as quais em março mandaram fechar tudo, mandando todos ficarem em casa e parando a economia.
A quarentena foi se arrastando com uma pequena abertura no final de semana do Dia das Mães para que o comércio pudesse aproveitar a data especial, tendo neste perÃodo um investimento em respiradores e leitos para atendimento dos doentes da Covid.
Os recursos federais chegaram para o Estado e municÃpios, enquanto a economia ficou estagnada, surgindo o sistema das bandeiras das 21 regiões, o que foi uma novidade e aceito pela população, que cumpria a risca os protocolos.
Mas veio o perÃodo das campanhas eleitorais e os hospitais abriram para os atendimentos eletivos e foi diminuindo a disponibilidade de leitos para os doentes de Covid, enquanto as atividades econômicas começaram a ser liberadas.
A necessidade dos candidatos interagirem com os eleitores, coincidentemente, foi atendida pela abertura geral de comércios, escolas e outras atividades não essenciais, com surgimento de aglomerações de apoiadores e bandeiraços nas esquinas.
Tivemos um primeiro turno com muita movimentação nas cidades gaúchas, carreatas foram uma prática comum, invadindo as ruas e avenidas com os nomes dos candidatos a prefeitos e vereadores, alguns eventos e circulação de comitivas.
No segundo turno em poucas cidades, novamente os candidatos à s prefeituras tiveram toda liberdade para circular e a Covid foi tema dos debates, mas pareceu não estar presente nos municÃpios gaúchos.
Eleitos todos os prefeitos, veio a notÃcia de que todas as regiões estavam em alto risco de contaminação, em bandeira vermelha, com falta de leitos, restrição de atividades econômicas, com determinação para todos ficarem em casa.
No Terceiro Turno a Covid foi eleita e retornou à vida dos gaúchos, os quais, após cumprirem seu dever de votar, voltaram a ter a Covid 19 circulando nas cidades, depois de ficar confinada para não atrapalhar a campanha eleitoral.