Então é Natal
O ano passou rápido, com nosso confinamento nem sentimos o tempo passar, pois a rotina de ficarmos restritos aos nossos lares, convivendo com poucas pessoas e saindo, eventualmente, para buscar o que precisávamos.
As decisões de nossas autoridades levaram muitos empresários a fecharem as portas por não terem autorização para funcionar, com muitas pessoas perdendo empregos e ficando sem subsistência, precisando adaptar-se à nova realidade.
Um auxÃlio emergencial foi criado garantindo a milhões de brasileiros uma renda, que conseguiu movimentar a economia, principalmente na compra da subsistência das famÃlias.
Nossas escolas ficaram fechadas, sendo necessário que os estudantes tivessem aulas em suas casas, utilizando os meios eletrônicos disponÃveis, surgindo uma nova forma de ensinar e aprender, com muitas novidades e adaptações.
Um ano com muita discussão a respeito de qual seria o melhor caminho para combater o coronavÃrus, com uma parcela apoiando o distanciamento social e o isolamento, enquanto outros entendiam que tudo deveria continuar funcionando.
A discussão teve um embate significativo entre os diversos nÃveis de autoridade no paÃs, inclusive entre os poderes, com ordens contraditórias, surgindo grupos de apoiadores de liberar ou fechar tudo.
Os meses da campanha eleitoral mudaram todo o panorama, parecendo que o vÃrus desapareceu, com abertura de comércio e de reuniões para divulgar as ideias dos candidatos a prefeito e vereador.
Chegamos a dezembro com mais de oito milhões de infectados e 180 mil mortos pela Covid-19, com uma nova onda de contaminações e fechamento de tudo, havendo a determinação para que as famÃlias não se reúnam no Natal.
O maior presente no Natal será a possibilidade de sentar junto aos que sobreviveram, com alguns chorando as perdas para essa terrÃvel doença, enquanto muitos esperam que as vacinas cheguem e inicie a imunização da população.