Quarta-Feira, 22 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Aulas presenciais

A ideia de obrigatoriedade de retorno às aulas presenciais, m plena pandemia, aventada pelo governo estadual, vai colocar em risco a vida de muitas pessoas, pois ainda não houve controle da propagação do coronavírus.

O fato de crianças e adolescentes não apresentarem os sintomas da doença e não figurarem como vítimas fatais nas estatísticas da Covid-19 não é uma justificativa para a liberação da concentração em salas.

A reunião de grupos de crianças e adolescentes assintomáticos nos espaços escolares vai criar uma exposição desnecessária, porque os familiares terão contato com os alunos, no momento de levar e trazer filhos, além do convívio em suas residências, propagando o vírus.

A versão de ensino à distância deve permanecer como alternativa para as famílias que não querem arriscar seus filhos nestas aglomerações, onde os professores também serão expostos, pois os alunos podem trazer o vírus e contaminar os profissionais da Educação.

Ao invés de obrigar alunos e professores a se exporem às aglomerações dentro das escolas, o governo estadual deveria priorizar a vacinação dos professores, profissionais, prestadores de serviços e equipes diretivas para evitar o contágio.

Não se pode esquecer que, em outros países, onde houve o retorno das aulas sem a vacinação, os casos de Covid-19 aumentaram, portanto exemplos de escolhas erradas não devem ser repetidos no Rio Grande do Sul.

Cabe às famílias a obrigação de escolher se vão expor ou não seus filhos nas aulas presenciais, conforme a peculiaridade de cada grupo familiar, pois onde houver idosos, pessoas com doenças crônicas ou vulneráveis as aulas presenciais devem ser evitadas, não cabendo ao poder público igualar todas as famílias.

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