500 mil sem proteção
A epidemia da Covid-19 chegou ao Brasil em março de 2020, iniciando um período de várias medidas restritivas para a circulação de pessoas, com o recolhimento, ao longo do tempo, das pessoas para suas casas.
O isolamento social teve início, com a adoção de medidas sanitárias, principalmente, o uso de máscaras e álcool em gel, visando conter a contaminação pelo ar ou no contato, pessoal ou nas superfícies.
O desenvolvimento de vacinas ocorreu em diversos locais, simultaneamente, com a realização de testagem de eficácia durante o ano de 2020, culminando com a oferta de vários tipos de vacina, sendo adquiridos milhares de doses por muitos países.
O Brasil, através do Instituto Butantan, usando insumos chineses para a produção da vacina, desenvolveu a Coronavac, e procurou disponibilizar as doses para a população brasileira, mas esbarrou na burocracia estatal.
O governo brasileiro demorou para comprar as primeiras doses de vacinas, com inúmeros equívocos e muita burocracia junto aos órgãos de controle, entre eles a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), com processos demorados, além do surgimento da politização na área da saúde.
Na virada do ano teve início a vacinação dos idosos com idade superior a 80 anos, com a necessidade da aplicação de duas doses para imunizar, completamente, contra o coronavírus, visando evitar os quadros mais graves da doença, e também a hospitalização.
Chegamos ao mês de agosto, com mais de 10 milhões de doses aplicadas na população gaúcha, porém totalmente imunizados, com duas doses ou a dose única da Pfizer, temos o número próximo de 3,5 milhões de riograndenses.
Mais um fato negativo de tudo isso é que 500 mil pessoas já deveriam ter retornado para a segunda dose, porém não voltaram aos locais de vacinação, mesmo com as doses estando disponíveis, numa atitude difícil de entender, pois ficam sem a proteção completa.
Por isso, aqueles que estiverem nessa situação, façam a segunda dose para a proteção individual e das demais pessoas com quem convivem.