Petróleo não para de aumentar
Nesta semana o litro da gasolina chegou ao patamar de sete reais, com um aumento acumulado, neste ano, superior a 70%, numa onda que não tem previsão de parar, possibilitando prever que poderemos chegar a 2022 com a gasolina custando o dobro de janeiro de 2021.
As alegações das autoridades para esta escalada são que o petróleo sobe e isso tem reflexos diretos na política de preços dos combustíveis no Brasil e também uma desvalorização do real perante o dólar.
Abastecer o carro e encher o tanque pode chegar a absurdos 350 reais, valor muito superior à renda de milhões de famílias brasileiras, além de corresponder a um terço do salário mínimo.
O diesel também acumula aumento próximo de 60%, que logicamente tem reflexos em todos os produtos que são transportados por caminhão no país, ou seja, a maioria do que consumimos.
Mais outro item relacionado ao petróleo é o gás de cozinha, com aumento acumulado superior a 35%, o que fez o botijão chegar a mais de cem reais, o que faz com que muitos lares deixem de adquirir o item, optando por uso de outros meios para cozinhar a alimentação.
O cenário de aumentos é muito preocupante para a população, pois são sobre itens essenciais, principalmente o gás de cozinha, enquanto os combustíveis sevem para deslocamentos e para garantir o abastecimento de alimentos e produtos.
Estamos num período complicado de nossa economia, com uma inflação subindo a cada dia, planos de pagamento de diversos auxílios para tentar minimizar a pobreza, com falta de empregos para tantos desempregados.
Só podemos esperar que as autoridades adotem medidas para barrar os aumentos, controlar a inflação e quem sabe permitir melhores condições de vida para os que não tem dinheiro para comprar um botijão de gás.