Quarta-Feira, 22 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


AULAS PRESENCIAIS

Dois anos de aulas remotas prejudicaram muito os estudantes, no que se refere à aprendizagem e convívio social, pois o contato com professores e colegas ficou restrito às telas dos computadores, tablets e celulares.

A decisão do retorno presencial, no dia 21 de fevereiro de 2022, dos alunos às escolas, públicas e privadas, terá reflexos nas famílias, as quais terão que se readequar ao novo momento.

Muitos alunos terão dificuldades em conviver com os demais, pois o isolamento social atingiu muito da capacidade de interação, compreensão e diminuiu a paciência e atenção.

Os professores também foram atingidos, pois precisaram de adaptação ao modelo de ensino remoto, alguns com dificuldades em usar os equipamentos e transmitir seus conhecimentos.

Cabe ressaltar que muitas escolas públicas estão com suas estruturas inadequadas para o retorno presencial, faltando equipamentos e material para permitir o convívio seguro dos alunos.

No que se refere às escolas privadas, em sua maioria, conseguiram adaptar as estruturas e espaços, com muitas mantendo aulas híbridas desde novembro do ano passado.

A vacinação contra a covid-19 para as crianças, a partir dos cinco anos, está em andamento, permitindo que haja maior segurança no retorno presencial, enquanto os adolescentes até os 17 anos já estão imunizados.

Muitos professores e funcionários já tiveram a dose de reforço aplicada, bem como as pessoas da cadeia de serviços envolvida no retorno, entre eles o transporte escolar e terceirizados.

Espero que o retorno presencial seja pleno de êxito, pois os alunos e professores precisam conviver dentro da escola, trocando experiências nas salas de aula.

Cabe aos responsáveis pela Educação, nos setores público e privado, planejar um sistema de recuperação das lacunas de ensino, surgidas nestes dois anos de aulas remotas.

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