Domingo, 26 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Dois anos de pandemia no RS

No dia 10 de março de 2020 tivemos a notícia do primeiro caso de Covid-19 no Rio Grande do Sul, quando um homem de 60 anos, residente em Campo Bom foi diagnosticado com a doença, após chegar de uma viagem de Milão.

Passados dois anos houve mais de 2 milhões de casos e mais de 28 mil mortes em nosso Estado, com inúmeras situações de crise no sistema hospitalar, falta de equipamentos e muitos erros dos nossos governantes.

A vacinação demorou mais de um ano para chegar ao Rio Grande do Sul, mas alcançamos a imunização de mais de 70% da população, o que permitiu que tivéssemos a diminuição das hospitalizações e mortes.

Nossas vidas passaram por um período de isolamento social duro, com todos trancados em nossas casas, com nossos filhos sem freqüentar escolas, além do fechamento de estabelecimentos comerciais e de inúmeras empresas.

O tempo passou e tivemos a possibilidade de ver a recuperação da economia, que conseguiu superar todos os obstáculos de uma pandemia, melhorando as condições de vida de nosso Estado.

No ano de 2020, com as eleições municipais, houve um afrouxamento das regras, com aglomerações em várias atividades dos candidatos, pois o mais importante era eleger os prefeitos e vereadores, mesmo que mais pessoas morressem.

Em outubro de 2021 houve um decréscimo de casos, enquanto que na virada de 2021 para 2022 as pessoas entenderam que havia acabado a pandemia, aglomerações nas festas de final de ano.

Uma nova variante surgiu, com aumento dos casos e algumas mortes, uma terceira dose de vacina foi necessária, além da aplicação de vacinas em crianças, a partir de cinco anos.

Chegamos a 10 de março de 2022 com a possibilidade de diminuição do isolamento, acabar com a necessidade do uso de máscaras, a maioria da população vacina e o sistema de saúde sem sobrecarga, com o menor número de internações, sem falar na quase nulidade de mortes.

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