Quarta-Feira, 22 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Combustíveis caros

Nosso país é um grande produtor de petróleo e exporta para diversos países, tanto o óleo bruto, como produtos beneficiados, porém não somos auto-suficientes e importamos combustíveis de outros países.

Este modelo adotado pelo Brasil faz com que nossos combustíveis sejam reajustados com base na variação do câmbio internacional, assim os preços aumentam conforme os mercados mundiais.

O custo para a extração do petróleo brasileiro, refino e distribuição representam em torno do valor final para os consumidores, sendo acrescidos ao custo final uma série de impostos, passando pelos níveis federal, estadual e municipal.

A política adotada pela equipe econômica atual foi de retirar os impostos federais do preço final, passando ainda pela aprovação de uma legislação que unifique o ICMS dos Estados, assim todos teriam que cobrar o mesmo percentual sobre os combustíveis.

A cadeia do fluxo dos combustíveis é muito grande, há todo o processo de extração, transporte até as refinarias, resultando em inúmeros produtos derivados do petróleo, que são distribuídos de diversos modos, chegando aos pontos de venda.

Atualmente, cada Estado tem sua própria legislação sobre o assunto, cobrando percentuais diferenciados, o que significa que os consumidores gaúchos, por exemplo, pagam um valor superior ao cobrado em Santa Catarina.

Tudo isso agora complicou ainda mais, porque uma guerra envolvendo Rússia e Ucrânia mexeu com toda a balança comercial, aumentando os preços dos combustíveis, mundialmente, o que se reflete quando compramos os produtos.

Somos reféns de tantos fatores, os quais não podemos controlar, desta forma pagamos caro pela gasolina, álcool, diesel e gás, sendo que este preço reflete em todos os produtos que compramos, num processo que, infelizmente, só tende a piorar.

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