Boate Kiss dez anos depois
No dia 27 de janeiro de 2013 a idade de Santa Maria foi palco da maior tragédia envolvendo um incêndio numa casa noturna no Brasil, cujo resultado foi a morte de 242 pessoas e centenas de vÃtimas das sequelas, decorrentes das chamas e fumaça, inclusive com outras mortes vindo a ocorrer.
Os culpados até hoje não foram responsabilizados e, aos parentes das vÃtimas fica a sensação de não haver sido realizada a justiça pelas mortes, decorrentes da armadilha em que se transformou o prédio, sem saÃda para as mais de mil pessoas que estavam na boate.
A dúvida que paira é se a tragédia poderia ser evitada, caso autoridades, proprietários e os integrantes da banda, que se apresentava naquela noite sinistra, tivessem tomado as medidas corretas para prevenir o incêndio.
Os vitimados pelo fogo, pela asfixia e pelo esmagamento, depois que um sinalizador iniciou a queima de todo material inflamável, que não deveria estar no teto da boate, nunca mais voltarão à s famÃlias.
Os familiares não mais poderão abraçar e beijar seus filhos, assim como os dos seguranças, funcionários e integrantes da banda que lá morreram, enterrados num prédio totalmente fechado, sem janelas e com uma única porta para saÃda.
Uma década se passou e as apurações técnicas levaram a criação de uma nova legislação sobre a prevenção de incêndios, que ainda não se aplica a pleno, mas com previsão de ser implementada totalmente no ano de 2024.
Mas apesar dos 242 mortos a legislação, inicialmente rÃgida, foi se flexibilizando e permitindo a repetição de alguns dos erros, os quais, espero que não venham a pemitir que ocorra, em outros locais, mais uma marca tão negativa do nosso Estado.