Sexta-Feira, 09 de Junho de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Preços absurdos

No supermercado podemos ter noção do aumento dos preços dos alimentos, os quais acontecem a todo o momento, fazendo com que a cada ida tenhamos que diminuir os itens dentro dos carrinhos.

A cesta básica chega a mais de 700 reais, um absurdo num país onde o salário mínimo está em 1300 reais, valor este que muitas famílias não recebem, pois o número de empregos diminuiu.

A base para que se consiga um emprego é a capacitação intelectual, através do sistema de ensino, ou a capacidade de desempenho pela prática nas atividades, porém há falhas, tanto sistema educacional como nas oportunidades para a primeira experiência.

A produção de alimentos no Brasil é extraordinária, mas a prioridade é a exportação para outros países, havendo falta de produtos, que importamos, numa prática de difícil compreensão para a população.

A adoção de bolsas para auxiliar os mais carentes acaba sendo paga pelo restante da população, assim o valor pago é pouco para quem recebe, mas pesado para os contribuintes, pois são milhões em impostos ao ano.

Não podemos esquecer dos desvalidos que não tem moradia e nem estrutura familiar e precisam morar nas ruas, com um número cada vez maior em todas as cidades, com mais pessoas pedindo nas sinaleiras.

Qual a alimentação básica para sobrevivermos? Ultimamente aquilo que pudermos comprar, abrindo mão de muitas coisas, ficando restrito ao mínimo de proteína de carnes, carboidratos de massas, enquanto verduras e frutas podem trazer as vitaminas.

Alimentação balanceada é uma bela expressão, porém fica restrita para quem possui as melhores condições financeiras, para pagar os altos preços dos alimentos nos supermercados.

Para a maior parcela da população resta comprar o mínimo e tentar sobreviver a cada mês com rendas baixas e que não dão conta das despesas das famílias neste país tão desigual.

COMENTÁRIOS ()