Sexta-Feira, 24 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Trafegar na RS-118 é uma verdadeira aventura, são ondulações na pista, buracos de todos os tamanhos e formatos, além de um tráfego intenso de caminhões carregando toneladas sobre a pista já combalida.
Ao lado pode-se vislumbrar outra estrada em construção, com concreto e toda estrutura para aguentar esta demanda de veículos, mas que, por burocracia, desenvolve-se lentamente, causando prejuízos a todos que necessitam desta via para deslocar a trabalho ou lazer.
São frequentes os danos em suspensões e pneus, causando ainda mais morosidade numa via sucateada pelo tempo, sem esquecermos a falta de sinalização e de prudência dos condutores, os quais, por pressa, executam manobras arriscadas em pontos inadequados.
Acidentes acontecem como rotina, pelo excesso de veículos e pela inadequação da pista, com condições de segurança defasadas, vários motoristas imprudentes, tudo combinando para a insegurança dos usuários da estrada.
As cidades do entorno, entre elas Alvorada, dependem da RS-118 como outra via de acesso ou para escoamento de produtos e serviços, pela proximidade com a Freeway e também para desenvolvimento do Distrito Industrial alvoradense, que necessita receber matéria-prima e levar novos produtos para serem comercializados.
Já tivemos notícia de tentativas de concluir a obra, liberando recursos e destravando processos que tratam da temática ambiental e de desapropriações, indenizando pessoas e empresas que ficam ao longo da via.
Mas enquanto não chegamos ao dia da inauguração de toda a extensão, com acessos, pontes e outras obras concluídas, continuaremos a ter que trafegar com buracos na pista.

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