Quinta-Feira, 30 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Direitos Humanos
10 de dezembro de 1948 é a data em que foi aprovada, pela Assembléia Geral da ONU, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, motivada pelo fim de uma guerra mundial sangrenta, com violações dos direitos de milhões de seres humanos.
As mortes ocorridas nos campos de batalha foram muitas, porém as que mais chocaram a humanidade foram aquelas ocorridas em campos de concentração alemães, onde integrantes do exército alemão, em escala industrial, mataram milhões de judeus, homossexuais, ciganos, negros e todos aqueles julgados inconvenientes à idéia de raça ariana, que deveria dominar o mundo.
Passados 65 anos, as atrocidades contra os direitos humanos continuam acontecendo em todas as partes do mundo, diariamente há mortes por questões raciais, culturais e religiosas, além de agressões aos integrantes dos grupos vulneráveis da sociedade: negros, pobres, mulheres, crianças, idosos, homossexuais, travestis, entre outros.
Nossa sociedade discrimina as pessoas por não apresentarem um padrão, serem diferentes, terem outras opções de credo, sexo ou apresentarem culturas diversas, ou simplesmente por terem uma cor de pele diferente. Temos ainda a questão social, onde os que não têm acesso ao dinheiro, por uma série de razões, são discriminados e marginalizados.
Precisamos reforçar a idéia de humanidade, justiça, igualdade, liberdade e fraternidade, permitir que todos possam viver conforme suas vontades, apresentando suas características peculiares, sem sofrerem discriminação.
Na família, na escola, no trabalho e na sociedade há espaço para todos os matizes de crenças, escolhas, opções, etnias e culturas, pois com a ampliação das opções, veremos aumentar a diversidade, a individualidade, quebra das regras, mudando conceitos, onde a tolerância, o diálogo e o convívio pacífico serão necessários.
Encerro dizendo que Nelson Mandela, um dos maiores exemplos de ser humano com esta visão de mundo, morreu deixando um legado de princípios e mostrando que é possível mudar, basta aceitar o outro, conviver em harmonia e buscar respeitar os direitos de todos os seres humanos deste mundo.

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