Quarta-Feira, 22 de Março de 2023 |

Colunista


Conversando sobre o cotidiano


Paulo Franquilin


franquilin.pc@gmail.com


Passado um ano da derrota vergonhosa para a Alemanha, a seleção brasileira conseguiu mais uma eliminação numa competição oficial, depois de passar por vários amistosos, vencendo todas as partidas, deixando alguns esperançosos de poderia vencer a Copa América, no Chile.
Porém bastou iniciar o primeiro jogo valendo que as esperanças começaram a desmoronar, com um futebol sofrível, venceu o Peru nos acréscimos, depois perdeu para Colômbia e venceu a Venezuela na última partida da fase de grupos, sem demonstrar nenhuma grande atuação.
Nosso único craque, Neymar, novamente deixou o time na mão, conseguiu ser expulso no jogo contra a Venezuela, por perder o controle e agredir um adversário, numa confusão desnecessária e que prejudicou ainda mais a seleção que já estava agonizante.
Nas quartas de final, enfrentando o Paraguai, o Brasil vencia até os 25 minutos do segundo tempo, mas num pênalti ridículo de Thiago Silva, que deve ter imaginado estar jogando vôlei, sofreu o empate e terminou o jogo desmotivado.
A equipe foi para os pênaltis como se já estivesse morta, nem precisava bater, estava derrotada antes do início das cobranças, as quais foram ridículas, expondo ainda mais nossa fraca preparação e desorganização.
Depois nas explicações até uma virose apareceu para justificar a apatia e desânimo dessa seleção incompetente. Faltou garra, espírito de equipe e, principalmente, técnica e tática, para enfrentar adversários que temiam o Brasil.
Agora depois de dois fiascos em tão pouco tempo, temos uma seleção ruim, um técnico despreparado e uma estrutura da entidade maior do futebol corrupta e voltada somente para o lucro, enquanto as outras seleções melhoram, a nossa, cada vez mais, piora seu desempenho.


* Jornalista, escritor e TC RR

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