As duas expressões acima são, no meu entender, as mais usadas pelos setores, público e privado, para dizer que algo não vai ser feito dentro do prazo previsto, recaindo sobre estes dois problemas o descumprimento de contratos e cronogramas estipulados.
Um dos exemplos mais emblemáticos de nosso Estado é o CaÃs Mauá, cuja revitalização vem sendo discutida e prometida há décadas, com eternos adiamentos do inÃcio das obras e redefinição de novos prazos para modificar aquele espaço público numa nova área para uso da população.
Vemos, a cada dia, tantos empreendimentos sendo postergados pelas administrações públicas e por empresas privadas, num desrespeito aos anseios das pessoas, as quais esperam por novas obras para modificar suas vidas.
A notÃcia de que a NASA chegou a Plutão em nove anos contrasta com as obras da Copa do Mundo de 2014, as quais começaram a ser pensadas em 2006, quando foi definida a candidatura do paÃs para sediar o evento, porém passado mais de um ano do final no Maracanã, inúmeras obras ainda não foram concluÃdas e nem tem previsão de entrega para a população brasileira.
Sem falar em todos os setores que aguardam por modificações em suas estruturas para atender à s demandas dos cidadãos, nas mais diversas áreas e que esperam por vontade polÃtica e recursos orçamentários, sempre previstos e muitas vezes não executados, frustrando as expectativas dos contribuintes.
Hospitais inacabados, estruturas viárias bloqueadas, prédios públicos mal conservados, loteamentos urbanos desestruturados, são alguns dos exemplos do descumprimento de prazos e descaso com a população.
Pelo que observamos em tantas placas pelas cidades, com prazos já estourados, as desculpas, dos entraves burocráticos e pendências administrativas, ainda continuarão a ser usadas pelos responsáveis pela melhoria das condições de nossas vidas para explicar porque os planejamentos não são cumpridos em nosso paÃs.