Alvorada 50 anos depois
No dia 17 de setembro de 1965 foi criado o municÃpio de Alvorada, há exatamente 50 anos, quando o Passo do Feijó emancipou-se de Viamão, depois de uma luta pela emancipação que foi árdua, mas prevaleceu a vontade dos moradores e empresários que viam no Passo do Feijó uma estrutura diferenciada de Viamão, que permitiria a existência de uma cidade autônoma e que se desenvolveria.
O nome Alvorada teria origem no fato dos moradores de então, na sua maioria, precisar acordar de madrugada, antes do sol nascer e saÃrem de suas casas quando o alvorecer acontecia, percorrendo distâncias a pé para chegarem aos locais onde pegavam ônibus e dirigiam-se para seus trabalhos.
Uma nova cidade surgindo sem saneamento básico, estrutura de água e luz, precisando ser construÃda.
Imaginemos o que era a avenida Getúlio Vargas, uma estrada com apenas uma pista, as ruas sem calçamento, sem existir a Praça João Goulart, nem o prédio da Prefeitura, vários descampados com gado e plantações de hortaliças.
Não havia o Hospital de Alvorada, a ponte era apenas com uma pista ligando a cidade à Capital, o transporte público era precário, vários pontos da cidade não tinham condições de tráfego para veÃculos pesados, enquanto não tÃnhamos grande número de carros transitando pelas ruas existentes.
Indústrias eram raridade, o comércio ainda incipiente, com muitos armazéns que tiveram origem nas rotas de carretas que traziam produtos de outros locais, os serviços essenciais estavam sendo organizados.
Agora passados cinquenta anos podemos ver uma cidade com melhores condições de estrutura básica, serviços públicos de melhor qualidade, organização viária, praças arborizadas e bonitas, um comércio crescente e um Distrito Industrial em expansão.
Ainda temos problemas, muitos pontos a serem melhorados, mas uma população de aproximadamente 250 mil pessoas que trabalham, estudam, evoluem, valorizam sua terra e que amam ter nascido em Alvorada.
Parabéns ao munÃcipio e a seus cidadãos por este cinquentenário, que me permitam olhar para este pedaço de chão e sentir a importância de ter pertencido à sua história.