O tempo passou rápido e muitos nem lembram e os mais jovens nem tomaram conhecimento, mas freqüentei as páginas do Jornal A SEMANA por quase 16 anos entre 1989 e 2004 com uma coluna de assuntos diversos mas majoritariamente, assuntos envolvendo a política local. Convidado pela direção do Jornal a fazer a coluna desta semana em substituição ao amigo e médico Darci Barth, que goza de merecidas férias, me sinto honrado em cumprir a tarefa, embora não esteja a altura do titular.

2024 I

Não adianta, de dois em dois anos temos eleições no Brasil e assim que termina uma, a classe política começa a debater a outra. A próxima é a municipal que elege prefeitos e vereadores. Aqui na aldeia já temos pré-candidaturas postas que podem ser confirmadas ou não, mas que estão se movimentando.

2024 II

No governo tem circulado o nome da Secretária da saúde Neuza Abruzzi, e na oposição a deputada Stela Farias. Outros dois nomes importantes, Vereador Schumacher e Douglas Martelo também estão trabalhando para se viabilizarem na campanha majoritária. Mas faltam 16 meses para a próxima eleição e podem surgir novos nomes como também pode os citados aqui nem figurar na lista de candidatos no ano que vem. Aguardemos o tempo passar.

VANDALISMO

O assunto tomou conta tanto da mídia nacional como nas conversas de botiquim e não podia ser diferente. O que radicais fizeram em Brasília não pode ser chancelado por pessoas de bom senso. O direito a protestar é protegido pela Constituição mas quebra-quebra, especialmente patrimônio público, é inaceitável.

GOLPE I

Tentar dar um golpe é sonho de radicais que não tem noção da realidade. Um golpe só teria sucesso se o exército colocasse os tanques na rua e isso o exército não faria, como não fez e não fará no Brasil de hoje. O Brasil de hoje está inserido na comunidade internacional com seus produtos, sendo vendidos para o mundo. Uma ditadura no Brasil nesse momento teria retaliação mundial, o Brasil seria isolado. O exército nunca entraria nessa fria.

GOLPE II

Se inspirar na intervenção militar de março de 1964 não tem cabimento. Naquela época o comunismo se alastrava pelo mundo. Aqui mesmo na America Central temos Cuba, cuja experiência comunista perdura até hoje. Os Estados Unidos deram pleno apoio à intervenção militar no Brasil, como no Uruguai, Argentina e Chile. Hoje, tanto EUA como a Europa, virariam as costas para o Brasil no caso de um golpe militar.

COMUNISMO I

Quanto ao medo do comunismo ser instalado no Brasil, esqueçam. Isso não existe. O Brasil avançou muito nos últimos 40 anos, tem instituições sólidas, uma imprensa livre e mesmo os que sonhavam com o comunismo, chegaram ao poder, começaram a gostar de dinheiro e viraram capitalistas. Meio envergonhados é verdade, sem confessar, mas viraram.

COMUNISMO II

O Comunismo foi um regime que não deu certo no mundo. A própria China que politicamente é comunista, na economia é uma potência capitalista. O comunismo ou a fase anterior, o socialismo, só darão certo o dia em que o ser humano for menos individualista, mais solidário e pensar menos em si e nos seus. Teremos séculos pela frente até isso acontecer. Se é que vai.

E EU

Quem me conhece sabe que circulo muito pela cidade, paro prá conversar com as pessoas e a pergunta é recorrente: “e aí Brum, qual o teu futuro?”. Se referem, é claro, à política. Respondo sempre que não tem nada definido. Que estou aí pra ajudar e quanto ao futuro, provavelmente eu seja nome de rua.

BOAS NOTÍCIAS I

A administração municipal decidiu revitalizar o Pórtico de entrada da cidade. Boa iniciativa porque o Pórtico faz parte de ações do passado que visavam aumentar a auto-estima dos Alvoradenses, como o Chimarródromo, o hino de Alvorada e o título Capital da Solidariedade.

BOAS NOTÍCIAS II

Por falar em boas notícias, nesta semana, depois de reformado, foi reaberto o Ginásio Djalma Neves, no Parque São Caetano, que beneficiará também o Bairro Americana. Outra boa notícia é a mudança de local do CEO (Centro de Especialidades Odontológicas). Saiu da região leste da cidade e foi instalado na Rua Bandeirantes, na parada 47, medida que facilita o acesso de toda a cidade.