Quinta-Feira, 08 de Junho de 2023 |

Colunista


Tradição e Cultura


Valdemar Engroff


gaucho.valdemar@pop.com.br


CTG Amanhecer na Querência

Neste domingo, dia 17 de fevereiro, a partir das 18h, teremos grande domingueira no galpão do CTG Amanhecer na Querência. Na animação o Gaiteiro das Missões e grupo. Contatos pelos fones zapp (51) 995.402.910 ou 999.919.092. O CTG fica na Rua Tramandaí, 76, no bairro Jardim Alvorada.

Dia do Campeiro, homenagem à Maneco Pereira

Manoel Bento Pereira, ou Maneco Pereira, foi o maior laçador que o Rio Grande do Sul conheceu em todos os tempos. Ele nasceu no dia 18 de junho de 1848, no município de Rio Pardo. Ainda criança, foi com a família para a “Estância do Curral de Pedras”, no município de Rosário do Sul, onde seu pai trabalhou de capataz.

O rebanho da fazenda alcançava mais de 42 mil cabeças. Aos 15 anos, “Maneco Pereira” já era o sota-capataz da estância, cargo que antigamente era dado ao peão que mais se destacasse nas lides de campo. Com a morte do pai assumiu a função de capataz.

É quase incrível o que contam das suas façanhas praticadas em tempos de sua juventude. Tão espetaculares foram esses feitos realizados numa época em que o laço e as boleadeiras faziam exímios manejadores.

“Maneco Pereira” foi um laçador que tanto pealava e laçava com as mãos como com os pés, e não fazia isso por acaso, bastava advir ocasião. Com o laço nas mãos só não fazia chover. Era como um artista fazendo demonstrações da sua arte, num palco de diversões.

No dia 11 de fevereiro de 1926 morria “Maneco Pereira”, tendo sido sepultado no dia seguinte no Cemitério do Joanico, situado no Batovi. A data ficou marcada e é comemorada, na atualidade, como o dia do campeiro, em homenagem a ele. Fonte: Livro “Maneco Pereira o homem que laçava com o pé”, de autoria do historiador Osório Santana Figueiredo (e blog do Léo Ribeiro – www.blogdodleoribeiro.blogspot.com).

Gaita! Não tem música sem ela (4)

Um divisor de águas na música gaúcha! Esta é a definição para o instrumento de Renato Borghetti, uma das lendas da gaita no Rio Grande do Sul e idealizador de um dos projetos mais bacanas da música gaúcha, o Fábrica de Gaiteiros. Especialista na gaita-ponto, ou acordeão diatônico, nome oficial, Borghetinho, como é conhecido, começou a trilhar a paixão pelo instrumento quando tinha 13 anos, e ganhou uma Hering de oito baixos.

– Quando comecei a fuçar, vi que saía som! Eu fui tirando de ouvido – relembra.

Além de difundir a gaita no Brasil, Borghetti é um dos pioneiros em levar a nossa música para o Exterior. Em 2000, ele tornou-se atração frequente em festivais e em teatros da Europa.

– O pós-show é o mais legal! Explicamos que o Rio Grande do Sul é um outro Brasil, onde faz frio e neva. Eles têm a visão do Brasil tropical, do samba – comenta o músico. Fonte! Este chasque está publicado no blog Escuta Esta, do Diário Gaúcho, no dia 19 de julho de 2014, por José Augusto Barros. Continua....

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