Chimango - o Olhar dos Pampas
O nome de um pássaro tão importante do nosso folclore. Influenciou gerações e comportamentos.
A grafia pode ser ximango. É uma palavra tupi-guarani, que significa ave de rapina, que habita o extremo sul, a planícies dos Pampas Gaúchos.
É uma ave rápida, que preferencialmente se alimenta de carniça, embora possa atacar animais e insetos, incluindo ovelhas e até mesmo cavalos que perceba feridos ou doentes. Oportunista, pode usar a força do grupo para atacar qualquer presa.
As fêmeas são ligeiramente maiores que os machos, pesando cerca de trezentos gramas. O peso dos machos é ligeiramente abaixo: 290 gramas. Seu tamanho varia de 37 a 43 centímetros. Têm coloração ocrácea e creme, uma mancha clara em cada asa e lado ventral bruno-amarelado com estrias longitudinais escuras.
Diferenciam-se dos seus "parentes" gavião-carrapateiro, pois suas penas são marrons com as franjas mais claras. A parte inferior das asas são de tonalidade castanha, com manchas escuras.
Por rivalidade e apelido depreciativo foi dado o alcunha de “Chimango” aos liberais moderados pelos conservadores, no início da Monarquia brasileira. No RS, nos anos de 1920, principalmente na Revolta de 1923, foi a alcunha dada pelos federalistas, ao governistas do PRR. Pessoal rapineiro, oportunista. O lenço de cor BRANCA identificava os chimangos. Fonte Sítio Portal das Missões - www.portaldasmissoes.com.br.
O Lenço Republicano
O Lenço Republicano, de autoria de Bernardo Pires, foi impresso primeiramente em 1841 nos Estados Unidos e após na Alemanha.
Pode-se considerar como o mais belo poema dos farrapos, poeta de seus sonhos e protagonistas de suas próprias ideias. "Doçura e firmeza" definem os significados dos amores perfeitos que existem nas pontas do listel. A heróis afeitos a lealdade na guerra heróica, o mate dos antepassados índios, o trigo e o pão no suor de cada dia, o barrete frígido de outras lutas pela liberdade, o barco, a vela do poder naval republicano, a bandeira tricolor, com o dístico de "Liberdade e Valor", são sínteses da alma gaúcha, que vivem até hoje em outras formas, mas com o mesmo sentido, a mesma inspiração do lenço que serviu de modelo primitivo para a bandeira com o brasão.
O símbolo mais narrativo dos feitos farroupilha talvez seja o painel, a alegoria representando a República Rio-grandense, tendo em cada coluna inscritos todos os triunfos republicanos datados de 1841 a 1842. O lenço de Bernardo Pires é uma alegoria aos feitos farrapos, confeccionado durante o Decênio Heroico e apresentando em público antes do término da Revolução. Esse lenço, neste ano de 2016, completa 175 anos. A fonte deste chasque da história do Rio Grande do Sul é o Blog do Léo Ribeiro de Souza, sendo autor o Omair Trindade. Abra as porteiras clicando em www.blogdoleoribeiro.blogspot.com