Por Redação em 13 de Maio de 2022
"Uma nova operação tapa-buraco é reivindicada, mas não há previsão no cronograma da SMOI" (Foto: Guilherme Wunder)
Falta de manutenção – operação tapa-buraco – e ações de conscientização de limpeza dos focos de lixo. Esses são os dois principais problemas enfrentados no Jardim Porto Alegre. Isso segundo Rudi Scherer, morador antigo e liderança comunitária da região. Ele conta que faz meses que a Prefeitura não vai até o bairro para fazer ações de recapeamento.
Para ele, é necessário retornar ao bairro para revitaliza-lo e fazer com que o serviço tenha uma maior durabilidade. “Eu cuido da minha parte, mas o nosso bairro está abandonado e a Prefeitura não aparece para fazer nada aqui. Eu não sei qual o problema que acontece. Eles precisam vir aqui e fazer um levantamento das carências do bairro”, pondera o aposentado.
Segundo o alvoradense, como a região precisa de melhorias, é necessário um mutirão da Prefeitura para atender todas as demandas. “Eu não quero que a gente tenha que esperar tanto de novo. Para isso é preciso fazer uma conservação e uma preservação aqui no bairro. Quero que façam uma manutenção. O certo seria fazer tudo de novo, por causa dos ônibus, mas sei que isso é impossível”, encerra Scherer.
Entre as principais reivindicações de Scherer está a operação tapa-buraco nas ruas João Pessoa, Gonçalves de Magalhães e Joaquim Nabuco. Algumas delas foram recuperadas há cerca de dois anos, mas apresentam problemas. Também houve a denúncia de um foco de lixo irregular em frente a uma casa da Rua João Pessoa e a calçada estava intransitável.
Respostas do Executivo
A reportagem do Jornal A Semana entrou em contato com o secretário de Obras e Infraestrutura (SMOI), Rogerio Negreiros; e com o superintendente da Secretaria de Serviços Urbanos (SEMSU), Neto Girelli; para saber se existem previsões para o atendimento das demandas do bairro. Segundo o titular da SMOI, não está no cronograma da Prefeitura novas ações de recapeamento para a Rua João Pessoa.
Já o superintendente da Secretaria de Serviços Urbanos (SEMSU), Neto Girelli, foi até o local para averiguar o caso. Na tarde de quarta-feira, 11/05, ele realizou a limpeza e informou que toda poda depende de pedido e aprovação junto a Secretaria de Meio Ambiente (SMAM). "Fizeram uma poda de árvore sem pedido de corte e não tem como nós sabermos de que há resíduos no local", explica o gestor.
O superintendente também falou da necessidade de se coibir o descarte irregular. “É de suma importância que a população nos auxiliar e fiscalizar os focos que se formam em nossa cidade. Temos um recolhimento do lixo doméstico 3 X por semana que podem colocar seu lixo em sacos de até 100 litros que os lixeiros levam, mas a SEMSU está sempre aceitando que a comunidade nos auxilie”, encerra Girelli.