Por Redação em 26 de Maio de 2023
"Filmes d'A Semana" (Foto: Divulgação)
Sempre que consigo ir nas cabines de imprensa fico mais feliz. Primeiro por rever alguns amigos e segundo porque consigo trazer um lançamento fresquinho para vocês, leitores do Jornal A Semana. É o que aconteceu desta vez e agora trago para este espaço algumas linhas sobre um dos longas-metragens mais aguardados de 2023. Estou falando do remake em live-action d’A Pequena Sereia.
Ariel é uma jovem sereia com sede de aventura. Desejando descobrir mais sobre o mundo, ela visita a superfície e se apaixona pelo príncipe Eric. Mas para procurá-lo em terra firme, a sereia pede ajuda à Úrsula e aceita ceder sua voz para que a feiticeira lhe dê pernas. Agora, ela terá o desafio de se comunicar com o rapaz ao experimentar a vida em terra firme, além de entrar em conflito com os valores de sua família.
O primeiro ponto que se destaca deste filme são as atuações – principalmente de Halle Bailey e Melissa McCarthy. Enquanto a primeira entrega toda a doçura e inocência que se espera de Ariel, Melissa consegue construir uma vilã com força e caricata, mas como todos esperavam que a Úrsula seria. Eu até estava receoso que ficasse engraçado, mas não, ficou na medida certa.
Tanto os clássicos – com cenas praticamente iguais as da animação – quanto as novas composições agradam muito. Primeiro pelo talento de quem está por trás destas composições como também pela potência vocal que a protagonista do filme tem. Não duvido inclusive que este longa-metragem esteja entre os indicados nas canções originais do Oscar.
Não tem como a gente não comparar ‘A Pequena Sereia’ com outra adaptação em live-action da Disney. Sim, estou falando de ‘O Rei Leão’. Felizmente podemos dizer aqui que as técnicas evoluíram, o fundo do mar não parece um CGI fraco e os animais estão mais naturais. Obviamente que eles têm menos tempo de tela – diminuindo a estranheza –, mas é bom ver que temos um filme bem mais “natural” aqui.
Contudo, o filme tem algumas coisas que me incomodaram. A primeira é a atuação de Javier Bardem. Eu sou um grande fã dele e achei que o rei Tritão ficou caricato demais. Também esperava que houvesse um aprofundamento de algumas coisas – quando comparado ao filme original – pelo tempo do filme, mas isso não ocorreu. Por último, temos aquela cena clichê demais que não precisava.
Apesar desses “deslizes” que me incomodaram, não tem o que dizer: o filme cumpre o seu papel e merece ser assistido no cinema. Sério. Quem puder, vá assistir e se maravilhar com boas atuações, belíssimas canções – destaque para o rap –, e uma ambientação de tirar o fôlego. Certamente temos aqui um dos sucessos de 2023 que ainda ouviremos falar mais.
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