Por Redação em 11 de Dezembro de 2020
"Leite informou que está negociando a compra de vacinas" (Foto: Divulgação)
O Governo do Estado divulgou na tarde de quinta-feira, 10/12, o seu mais recente boletim epidemiológico da pandemia do coronavírus. Assim é possível averiguar que Alvorada está com 6.735 casos confirmados desde a primeira quinzena de março, quando foi confirmado o primeiro paciente alvoradense. Além disso, já são 202 óbitos causados pela doença.
Nessa semana foram confirmados mais 412 casos. Isso é mais do que na última semana, quando foram 343 pacientes contaminados em sete dias. O número de óbitos também subiu. Enquanto na última semana haviam sido confirmadas quatro vítimas da pandemia, nessa semana o número aumentou para oito. Os dados de pacientes recuperados, isolados e hospitalizados não foi mais divulgado pela Prefeitura.
Decreto da Prefeitura
A Secretaria de Saúde (SMS) publicou uma nota durante a semana sobre o processo de testagem do coronavírus, onde é ressaltada a grande demanda de testagem. Por causa disso, foi optado por coletar exames RT-PCR prioritariamente em pacientes sintomáticos respiratórios que tenham mais de 60 anos, sejam portadores de doenças respiratórias, gestantes, trabalhadores de lares de idosos e de serviços de saúde.
A nota esclarece ainda que todos os sintomáticos respiratórios continuarão recebendo atendimento no Centro Intermediário de Saúde. A Prefeitura também reforçou a obrigatoriedade do isolamento social pelo período indicado pelo médico. Caso os sintomas ultrapassem os dez dias, é necessário retornar para fazer uma nova avaliação clínica ou procurar a emergência hospitalar.
Vacinação
Depois de uma reunião de três horas com o ministro da Saúde, o governador Eduardo Leite fez uma transmissão ao vivo pelas redes sociais para esclarecer questões acerca do processo de vacinação contra o coronavírus. Embora tenha manifestado confiança na liderança do Ministério da Saúde no processo de aquisição e de distribuição das doses, Leite garantiu que o Estado não fugirá da responsabilidade.
Na transmissão, que contou com a participação da secretária da Saúde, Arita Bergmann, Leite resumiu os detalhes apresentados por Pazuello durante a reunião. Por parte do governo federal, há um memorando de entendimento com a vacina da ASTRAZENECA/Oxford, cujo contrato prevê a disponibilização de 100 milhões de doses para o Brasil no primeiro semestre de 2021, ao custo de US$ 3,75/dose.
Além disso, o Brasil faz parte de um consórcio entre países, com participação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a Covax Facility, que reúne nove farmacêuticas. O Ministério da Saúde também tem um memorando de entendimento por meio da adesão ao processo de desenvolvimento da vacina que prevê a aquisição de outras 42 milhões de doses.
Para que qualquer uma dessas vacinas seja aplicada na população brasileira, é preciso que sejam registradas e aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). A ASTRAZENECA/Oxford e a Coronavac, vacinas produzida pelo Instituto Butantan, vinculado ao governo de São Paulo, já estão em fase de entrada de documentação para registro. O prazo de aprovação pode ser de até 60 dias.