Por Da amiga do plástico, Olinda Paixão Kronhardt em 06 de Novembro de 2020
Vou começar esta homenagem (um adeus).
Sou velha, 78 anos, mas é como criança que me sinto chorando.
Dizer que nunca pensei tal sentimento por um personagem de plástico.
Como o plástico é importante, gente, ele tem alma, é mais humano dos plásticos que conheci.
Como seria bom que o humano, de carne e osso tivesse esta alma. Pois cada vez, eu velha, sinto na carne o desprezo das pessoas, até da família que está nem aí com o velho. “Que pandemia na vida da gente”.
Mas atrás deste papagaio, filho, neto e amigo que fazia a gente rir em plena pandemia, e de pavor que eu estava sentindo naquele momento tão grave.
Mas queria dizer que Tom Veiga tinha um coração tão grande que explodiu de tanto amor.
E é com grande tristeza que dou adeus
Vá a Deus, chegue a Deus.