Quarta-Feira, 31 de Maio de 2023 |

Carta do leitor

O Louro cantava. Eu sou o Louro, sou o Louro José

Por Da amiga do plástico, Olinda Paixão Kronhardt em 06 de Novembro de 2020


Vou começar esta homenagem (um adeus).

Sou velha, 78 anos, mas é como criança que me sinto chorando.

Dizer que nunca pensei tal sentimento por um personagem de plástico.

Como o plástico é importante, gente, ele tem alma, é mais humano dos plásticos que conheci.

Como seria bom que o humano, de carne e osso tivesse esta alma. Pois cada vez, eu velha, sinto na carne o desprezo das pessoas, até da família que está nem aí com o velho. “Que pandemia na vida da gente”.

Mas atrás deste papagaio, filho, neto e amigo que fazia a gente rir em plena pandemia, e de pavor que eu estava sentindo naquele momento tão grave.

Mas queria dizer que Tom Veiga tinha um coração tão grande que explodiu de tanto amor.

E é com grande tristeza que dou adeus

Vá a Deus, chegue a Deus.

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