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Editorial

2019: o ano das mudanças?

Por Redação em 04 de Janeiro de 2019


Iniciamos mais um ano. A cada ano o ciclo se renova e os aprendizados do passado são tirados para, no futuro, serem solucionados. Pensando na política, vivemos um ano atípico. Após 16 anos no poder, o PT não está mais na presidência. Aqui no Rio Grande do Sul, o PSDB retorna ao poder após oito anos e com um jovem no poder – o governador mais novo da história.

Os recados das urnas foram claros: a população está mais politizada e espera mudanças no atual cenário. O povo está cansado e contra o governo. Talvez, no momento, apenas Jair Bolsonaro (PSL) conte com o apoio inquestionável da maioria. Isso porque o político prega o que todos sempre cobraram: o fim da corrupção.

Contudo, nem ele é incriticável e, há qualquer momento, pode perder o apoio da massa. Hoje não existe mais “Messias” na política e isso é graças ao passado errôneo de acreditar que o salvador da pátria existia. Vivemos um ano de mudanças. Agora é o momento onde o Brasil dá sua maior guinada da história e o futuro dirá se ela será positiva ou não.

Se na União e no Estado os ciclos estão se iniciando, nos municípios ele já está mais perto do final do que do início. Tanto o prefeito Appolo quanto o presidente Marinho salientaram em suas entrevistas que as mudanças precisam acontecer para que Alvorada consiga dar os passos necessários para a mudança de paradigmas históricos.

O Legislativo terá a nova sede, que gerará economia ao poder público. Além disso, será investido na comunicação da Câmara. A ideia é aproximar a comunidade dos vereadores e oferecer a transparência necessária para que os projetos finalmente saiam do papel e andem – ou, quando não andem, sejam explicados os motivos. E velhas “políticas” certamente não adentraram o novo prédio, pois se isto acontecer, a população está apta a desinfetar pelo voto e colocar o Legislativo novamente no rumo certo.

Já na Prefeitura, uma nova secretária assume a Educação (uma das pastas mais importantes do município) que, apesar de ter inaugurado três novas escolas, sofre com cobranças referentes a compra de um colégio que não foi utilizado, pela perda de recursos de 12 EMEIs e por não ter alcançado os investimentos mínimos nos dois primeiros anos de gestão. Às centenas, pais de alunos batem à porta da SMED a procura de vagas para os seus filhos entrarem nas creches e voltam com eles no colo.

Isso sem falar de nomes alvoradenses que estavam trabalhando no Estado enquanto o MDB era poder e podem acabar embarcando na atual administração. Mudanças podem ocorrer em todas as esferas e poderes e tudo isso funcionará com um pensamento: eleições de 2020. A proximidade é grande e os trabalhos devem – e precisam – aparecer já neste ano.

O tempo urge e a paz que reinava no campo político está à flor da pele. Não existe espaço para o erro. Somente para o acerto. Porém ...

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