Por Redação em 31 de Maio de 2019
A educação dos países subdesenvolvidos, no contexto no qual o nosso país está inserido, está minguando anos após ano. Apesar de governos proclamarem altos investimentos, o retorno é pífio e os institutos de aferição nacionais e internacionais afirmam isso. Hora se investe mais na educação infantil, depois no ensino técnico, depois no superior e chegando no final do ciclo nota-se que pouco ou nada foi feito. E muita educação foi deixada de lado.
O novo governo, conforme consta em seu manual, quer investir firmemente nas fases iniciais de educação. E contingenciando despesas futuras para reposição nos meses finais do ano nos cursos técnicos e superiores. Momentos difíceis para uma oposição hoje ruivosa que a longos anos esteve no poder nacional e os índices apontados merecem ser considerados. Cobra-se em muito de um novo governo eleito legitimamente pelo voto em poucos meses de trabalho. E barulhenta oposição usando métodos convencionais por eles utilizados a longa data e com resultados aquém do esperado.
E na nossa terra alvoradense como anda a educação? Proclamadas reformas e reformas que teimam em não terminar e feito com material, conforme a legislação, com o menor preço. E obras que começam e param no meio do caminho com o abandono das obras e gestão de valores. Carente município tão quantos outros de todos os estados brasileiros.
Acham-se verbas para festas carnavalescas, desfiles os mais variados, esportes, porém para a cultura falta interesse ou a ignorância da valorização desta área pelos seus gestores. Abordado nesta edição o Coral Municipal que tem corais espalhados em diversos templos religiosos e clubes. E o nome do Coral Municipal que levou o nome da cidade a vários locais nem se cogita em retomar. Grandes mestres de música temos em todos os recantos da cidade, inclusive no exterior e estão ávidos a dar a sua parcela de contribuição na cidade. Porém os olhares dos nossos administradores estão em outro campo, o político, o da reeleição, o do apadrinhamento. E a cultura, educação?
De igual forma a banda marcial municipal tocou somente em um governo, com forte detonação eleitora. E os seus instrumentos continuam guardados e que poderiam abrilhantar o contra-turno de diversas escolas, enriquecendo com música os alunos. Cultura, música, ensino ... Somos o município de última arrecadação do estado, mas não justifica tamanho descaso. Temos tudo para ser uma referência, porém ... Que o Conselho de Cultura tome real posição e tire dos papéis o que de bom tem os nossos munícipes.