Por Redação em 04 de Setembro de 2020
Hoje o povo está sem dinheiro. Alvorada já era uma das cidades mais carentes do Rio Grande do Sul antes da pandemia e isso só se agrava com o tempo. As dificuldades são enormes e o desemprego auxilia nisso. Isso sem falar na redução da renda que as famílias estão recebendo devido a crise econômica que a pandemia do coronavírus colocou a nossa frente.
Muitos recebendo dinheiro do Governo Federal. Os famosos R$ 600 reais – que vão virar R$ 300 a partir da próxima parcela – são a salvação para muitos, mas ainda é pouco para sustentar um lar. Como o nome mesmo diz, é um auxílio-emergencial para ajudar as famílias que perderam todas as suas fontes de renda devido ao agravamento de tudo que estamos vivendo. E isso que inúmeros não tiveram acesso, por motivos diversos, e tantos outros que não necessitam, furaram a fila.
Com isso, o cesto básico se tornou um item essencial na vida de muitos. Seja através de doações ou de quem compra nos mercados. Contudo, segundo nutricionista entrevistada essa semana, muitas vezes a qualidade no aspecto da saúde e da nutrição não é dos melhores. O impacto disso é na saúde e no bolso de quem opta por comprar essas cestas ao invés de fazer o rancho “avulso”.
Uma parcela de contribuição dos empresários é em mudar o cesto básico. Mudar o conceito dele e pensar na saúde. Existem itens que estão em demasia e outros faltando. Muitas vezes falta variedade e é mal dividido. Enquanto alguns alimentos sobram, outros faltam. O empresariado que pensa nisso precisa rever o conceito e a formatação da cesta básica para melhor atender as famílias alvoradenses.
Os preços estão aumentando nos mercados. O leite, a carne e outros alimentos não param de subir nas prateleiras. Muito pela alta do dólar, inflação ou o setor industrial funcionando de forma limitada; mas muito também pela falta de fiscalização e pelos próprios mercados aumentando o preço para ter mais lucro. Só que infelizmente essa conta não fecha na ponta de quem mais precisa.
É preciso todos trabalharem juntos. Poderes constituídos, empresários e população precisam se unir para que o Brasil saia dessa. A pandemia afetou muito sim, mas muitos seguiram lucrando em meio a crise em que estamos vivendo. Somente com união poderemos vencer a pandemia, voltar a crescer e a ter poder econômico. Contudo, agora precisamos nos centrar e nos unir.