Por Redação em 05 de Junho de 2020
Em meio a pandemia do coronavírus, o Ministério da Saúde colocou em ação a campanha de vacinação contra a gripe. É claro que muitos sabem que ela não imuniza contra o Covid-19, contudo é importante se imunizar para aumentar a imunidade da população e não dar chance para o azar de pegar outras doenças em um momento tão crítico da saúde pública.
Pela primeira vez em muitos anos, as metas para idosos e grupos de risco considerados prioritários foi batida. Muitos obviamente que procuraram o serviço por medo de “pegar o coronavírus” e, por mais que não exista relação, foi importante para que as pessoas tivessem uma atenção maior com a sua saúde e qualidade de vida para os próximos anos.
Contudo, alguns públicos não bateram suas metas. Principalmente as mães e filhos. infelizmente nem a pandemia conseguiu colocar na consciência de uma parcela da população a importância da vacinação. E logo em públicos que ainda estarão em muitas gerações e que deveriam ser mais bem informados e estudados. Tomara que isso não se acarrete no retorno de outras doenças.
Todos sabem a importância da vacina – ou pelo menos deveriam saber – e o mais importante: ela é gratuita. Basta ir ao posto de saúde e usufruir do seu direito. Entretanto, muitos não aproveitam desse benefício e acabam não apenas se colocando em risco, mas também ao próximo (quem contrai a doença pode passa-la adiante e gerar novos casos).
A falta de consciência coletiva pode levar o colapso do sistema de saúde em um momento onde o mais importante é não sobrecarregar os hospitais. É necessário desmistificar as vacinas e acreditar na sua importância para o bem individual e coletivo de todos. Somente assim será possível controlar essas e tantas outras doenças até sua erradicação do país.
Metas infelizmente não foram batidas e a falta de consciência fez com que doenças como o sarampo retornassem. Não podemos mais aceitar que as pessoas não tomem os medicamentos e vacinas, pois isso coloca muitos à mercê de riscos de saúde pública. É necessário investir mais em educação e informatização para que mitos sejam desfeitos e a procura pela saúde seja na prevenção e não apenas na emergência.