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Editorial

A partida já começou

Por Redação em 02 de Agosto de 2013


Essa semana encerrou o mês de julho. Já iniciamos o agosto e, até o momento, o ano parece nem ter iniciado em alguns aspectos.
Muitos de nós, que achávamos que poderíamos equilibrar contas ou encerrar tratamentos de saúde até a metade do ano, ainda seguimos com os compromissos. Há ainda os que pretendiam realizar pequenas reformas em casa ou pessoalmente, e que ainda seguem com ares de 2012.
E com a Prefeitura não é diferente. A expectativa era que, a essa altura, a cidade já estivesse com a “cara do governo Serginho”, contudo a Administração Municipal ainda está tentando contornar muitas dificuldades, até certo ponto normais em início de gestão.
Mas vamos fazer alguns cálculos. Em um total de 48 meses (quatro anos de mandato) já se foram sete deles, ou seja, 14, 6 % dessa gestão que se propôs a transformar Alvorada. (Sim, porque quem votou no atual prefeito queria mudanças, e mudanças radicais! Na campanha haviam três candidatos, um de situação – que representava a continuidade do governo anterior, e dois de oposição... sendo que um deles ganhou o pleito).
Para ficar mais claro, vamos comparar a uma partida de futebol. É como se o jogo de 90 minutos já tivesse iniciado e, aos 13 minutos, o time ainda não tivesse mostrado nenhuma grande jogada ou um esquema tático capaz de decidir o placar. Está certo que ainda temos meia hora de jogo para encerrar o primeiro tempo, mas no nosso caso, não há intervalo que para o técnico possa realizar ajustes ou dar novas orientações à equipe.
Mas também temos que ver que, no caso de Alvorada, já foram feitas algumas substituições, provavelmente para afinar o time. Isso sem falar no breve tempo de “aquecimento”, oferecido ao Governo Serginho tão logo saiu o resultado das urnas, ainda em 2012.
Contudo na cidade, assim como na partida de futebol, o que define são os momentos finais, o segundo tempo ou segunda metade do mandato. Quando todos os esforços acontecem para que o resultado seja positivo e a equipe siga adiante. E se o resultado por positivo, a torcida/eleitor nem se lembra do sofrimento passado ao presenciar o seu time jogando mal ou quase amargar uma derrotada.
Assim, ao final da partida poderemos optar por seguir com o mesmo técnico ou mudar toda a comissão. Esse é o nosso papel como cidadão torcedor, para que a cidade se torne, cada vez mais, um lugar digno e agradável de se viver.

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