Por Redação em 18 de Fevereiro de 2022
Mais de dois anos se passaram quando dos primeiros avisos de um novo vírus atingiria a todo o planeta terra. Esforços múltiplos foram tomados e todos, ou quase “todos”, no intento de diminuir o caos que viria.
Muitos jornalistas se antepuseram a cientistas; políticos ficaram frente a ciência; religiosos “curavam” outros mas a si mesmos não; valores estratosféricos investidos e resultados nulos; novos caminhos para a cura e sem comprovação “científica”; novo mundo, novos valores e agora novos tempos.
E olhando para a história, estamos passando como todas as outras pandemias passaram. Muitas delas aniquilaram muito mais povos e deixaram a sua marca. E após dois anos, estamos vendo o final desta Pandemia que deixou tristes relatos no nosso meio.
Os números nos registros nacionais de óbitos não indicam na média final uma alteração muito além da curva. Indicam sim que outras doenças continuam a nos afetar em muito por décadas, sendo elas do coração, do pulmão, e atualmente a depressão. O vírus atual, e que muito nos abala, está presente entre nós a pouco tempo.
O medo, o pavor, o uso de máscara, são uma presença constante em nosso meio. Chegará a hora de tomarmos a decisão de continuar com o medo, com o pavor ou nos libertar e ver de que ao nosso lado o mundo continua na sua lida diária. O pão na mesa, o trabalho, os amigos, os vizinhos, são exemplos de tantos outros de que a vida continua.
A volta as aulas é também a realidade. Perdemos meses de bem educar as nossas crianças pelo temor ou falta de conhecimento. Fomos um dos países que deixou de cuidar por último das nossas crianças. Não foram à escola, não viram seus professores, coleguinhas, merendeiras, direção, mas tinham a sua vida particular e em comunidade.
É de imensa a responsabilidade atingir as metas propostas na área da educação para este ano e nunca esquecendo de que meses ficaram para trás. O trabalho de recompor currículos, educar alunos e elevar o conceito nacional da educação é de todos nós. Excelente o retorno e que venha para recolocar o tempo perdido dos últimos meses. Sucesso a todos os envolvidos e que o ano seja efetivamente promissor. É o desejo de todos.