Sábado, 01 de Abril de 2023 |

Editorial

Acabou o prazo

Por Redação em 05 de Abril de 2013


Nos próximos dias o Governo Serginho chega aos seus primeiros 100 dias. Logo que assumiu o prefeito pediu que a comunidade lhe desse um voto de confiança (além do já depositado nas urnas) e que aguardasse o primeiro trimestre para então conferir resultados e, quem sabe, cobrar ações.
Realmente, ao longo desse tempo algumas atitudes foram tomadas, principalmente na área da Saúde, Cultura e Educação, contudo ainda há muito o que realizar em situações básicas como os Serviços Urbanos e Obras. Algumas delas que não obtiveram o êxito esperado junto a comunidade.
Os focos de entulhos seguem se acumulando pelas ruas, e vão crescendo em proporções muito maiores do que a limpeza que a Prefeitura diz realizar. A situação de ruas com ou sem calçamento piora a cada dia, e agora, com a chegada do período de chuvas, tente a se agravar. Lâmpadas queimadas não são trocadas e a manutenção de equipamentos como o banheiro público da Praça Central, por exemplo, só foi providenciado porque chegou a um ponto extremo.
Na cidade, assim como em nossas casas, acreditamos que higiene e organização são fundamentais para o bem estar das pessoas e dos ambientes. E, assim como em nossas casas, ações assim tão básicas não demandam grandes gastos, pois podem ser realizadas em forma de mutirão, como o que deve acontecer nos próximos dias na Lagoa do Cocão.
Dizemos isso porque a Administração afirma que pegou os cofres vazios e se deparou com uma grande dívida, herdada do governo anterior e não detectada pelos nossos atuais administradores e legisladores, sendo que muitos deles seguem em seus cargos em 2013.
Ou seja, quando a Previsão Orçamentária de 2013 foi aprovado pela Câmara não foi possível detectar tamanho rombo? Ou os antigos administradores esconderam tão bem a situação, ou os legisladores não prestaram a devida atenção aos números e não cobraram como deveriam os detalhes do Orçamento.
E o que vivemos hoje, pode-se dizer, é resultado deste pequeno deslize, que deixa a cidade inteira falida e externando suas misérias e sofrimentos. Como se já não bastasse a fama que temos na Região e que há anos lutamos para combater.
Esse é o resultado dos sem dias...

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