Por Redação em 24 de Janeiro de 2020
Os meses de verão são tradicionalmente os meses mais críticos no que tange o tema água. A falta dela é notada ainda pela janela da casa, ou seja, os vasos de flores que devem ser regados quase que diariamente, a grama queimada e a poeira que insiste em adentrar em todos os cantos. A baixa umidade do ar que deixa o ar seco e que causam irritação nas cordas vocais e torna a respiração mais ofegante. Estes e inúmeros outros fatores fazem parte quando da escassez deste bem mais precioso para a preservação da vida.
E o que rege a estação de verão deste ano castiga tanto o interior gaúcho em quase a sua totalidade e a região metropolitana não foge da regra. A falta das chuvas está afetando a todos nós e os arroios e rios que nos circundam estão dando os sinais. A várzea do Rio Gravataí está seca no maior período deste verão, ficando somente o leito com água.
Sofremos todos nós, pois a água que vem até nossas torneiras é de boa qualidade. Porém com a adição de químicos, que é necessária, perde a sua qualidade que deve ser sem sabor, sem cheiro e transparente. E isto nos faz lembrar da fartura quando a estiagem está ausente e na perenidade dos nossos mananciais.
Conforme matéria desta edição, a régua de aferição do nível do rio Gravataí junto a estação de captação da estatal – Corsan, não chegou no seu limite de alerta, ou seja, a leitura de 1 metro e de igual forma ainda não foram acionadas as bombas para captação da cidade vizinha de Canoas.
Já tivemos anos com grande escassez, com várzeas secas e agricultores alternando o consumo da água de diversas formas. Não chegamos a tanto, porém é salutar a todos nós fazer o tema de casa, ou seja, economizar e consumir a água de forma consciente. E o ambiente agradece.