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Editorial

Após a bandeira nacional as flamulas partidárias

Por Redação em 26 de Agosto de 2016


Após as olimpíadas, voltamos ao nosso dia a dia. Neste mesmo período estavam em pleno andamento os homicídios, latrocínios e demais crimes. E retornamos ao nosso cotidiano pasmos pelos dois mundos dentro do nosso Brasil.

E após nove meses, desde o início do processo de impeachment da presidente da República Dilma Rousseff, os atos finais acontecem nos próximos dias. Quando da próxima edição, dia 02 de setembro, teremos ou não um novo presidente da República. Os trâmites no Senado Federal andam normalmente e os dias para mostrar o desfecho final estão chegando.

Milhares são a favor e outros milhares são contra. Uns querem dividir ainda mais o Brasil, outros em sua grande maioria, querem unir ainda mais a nação. E neste período conturbado é grande o grau de informação que invade os nossos lares, restando-nos balizar as boas informações, descartando rapidamente as péssimas para que assim não nos contaminemos ainda mais.

Enquanto a nível nacional a história é uma, a nível local a luta para ocupar o paço municipal começa a tomar maior forma. As bandeiras estão tremulando pelas esquinas e os carros de som fazendo o seu barulho. Os impressos são distribuídos de mão em mão, pois é uma campanha enxuta, como nunca antes vista. Mais ferramentas sociais foram agregadas e o vilão pode ser a internet. Uma faca de dois gumes que deve ser milimetricamente usada, pois em outras ocasiões não o foi e a legislação eleitoral está bem atenta e mais rígida.

Os nove candidatos, a seu modo e a seu tempo, estão proclamando a todos os cantos as suas propostas de bem governar a cidade. Se junta a isso também o contrário: inúmeras são as intenções de bem gerir que os próprios candidatos já se atropelam em suas línguas, de tantas intenções, e que não o fizeram quando tinham oportunidade de bem o fazer.

A nós eleitores, basta nos alicerçar na melhor proposta óbvia de bem governar e de eleger os vereadores, sabedores de que esta eleição será a de maior renovação do legislativo jamais vista desde a sua fundação. Uma boa parcela não concorre devido a legislação da ficha limpa, outros por decepção, outros por optar em trabalhar no executivo e ainda os que não conseguirão o número suficiente de votos para ter acento na Câmara. Nós eleitores teremos mais um momento ímpar de bem nos posicionar frente às urnas, pois votaremos em quem nos representará para os próximos quatro anos.

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