Por Redação em 27 de Setembro de 2019
Desde o dia 20 de junho de 1989, quando Alvorada começou a contar com o jornal A Semana para noticiar seus principais acontecimentos, dali por diante sempre esteve à frente dos trabalhos deste veículo de comunicação um jornalista formado no curso de Comunicação Social.
Ter este profissional não é meramente um acaso. Por trás disto está à busca contínua por informação de qualidade, afinal, nossos assinantes pagam por isso mensalmente e devemos sempre levar até eles algo que realmente possa ter conteúdo suficiente para que entendam e possam tirar as próprias conclusões sobre determinado assunto.
Durante estes 30 anos de atividades no município pudemos fazer nosso papel de imprensa livre trazendo à tona casos que somente um profissional gabaritado e com expertise para tal teria para entender e mostrar de alguma forma à sociedade o fato.
No entanto, a escolha de profissionais para trabalhar em prol da comunidade não tem sua formação como critério. E isso não acontece somente neste governo e Alvorada não é a única que sofre com isto. Como veículo de comunicação que tem um pensamento divergente disto podemos fazer um breve apontamento e consequente crítica.
Há anos que de dia para noite pessoas são colocadas em cargos muito importantes para o funcionamento correto de uma cidade sem ao menos ter algum diploma que o credencie para aquele posto de trabalho.
O que acontece nestes casos é que muitas vezes a falta de diploma é tanta que os seus subordinados não o obedecem por saber quem é e o que faziam há algum tempo. Quem perde com isso? Eu, tu e todos os cidadãos que pagam seus impostos e depositaram sua confiança em pessoas que disseram sim também a esses pedidos.
Mas, também há aqueles que possuem muito conhecimento adquirido ao longo da vida acadêmica que estão ali trabalhando e aproveitando do seu saber para melhorar de alguma forma a vida do contribuinte.
E como é que fica a percepção destas pessoas que se esmeraram durante anos buscando conhecimento ao ver que aqueles que simplesmente utilizaram da chamada “faculdade da vida” estão ali no mesmo patamar que eles?
Por óbvio se sentem injustiçados e querem de alguma forma que este panorama mude. Talvez não por si, mas pensando numa melhor qualidade de vida aos cidadãos e cidadãs que estão sendo representados por eles.
Esperamos que como meio de comunicação os que estão à frente do governo tenham pensamentos distintos dos que hoje ocorrem no campo político desta cidade e federação para que as coisas melhorem de forma significativa.