Por Redação em 11 de Janeiro de 2019
Um novo ano se inicia e, com ele, problemas antigos persistem e teimam em continuar na vida dos alvoradenses. Um claro exemplo disso é a limpeza da cidade. No ano de 2018, a população sofreu com a falta de recolhimento e uma série de problemas devido a problemas judiciais que a empresa prestadora do serviço para a Prefeitura está sofrendo.
Contudo, na reta final do ano a própria terceirizada anunciou investimentos na frota de veÃculos que prestam serviços na cidade. Além disso, a Prefeitura adquiriu equipamentos próprios para a limpeza das vias, instalou lixeiras em locais estratégicos da cidade e investiu em programas junto à s escolas municipais para a separação e reciclagem de resÃduos.
O problema é ver que nem tudo funciona a pleno vapor. Enquanto os caminhões de lixo estão – pelo menos momentaneamente – fazendo o recolhimento, outros programas estão sofrendo para terem continuidade. Inúmeras são as reclamações referentes à coleta seletiva, são diversos os relatos de focos de lixo em diversos pontos tradicionais há anos na cidade. Isso sem falar das reclamações sobre a qualidade e acabamento final dado as lixeiras que são confeccionadas pela Prefeitura. É somente perguntar aos garis ou a comunidade que deles utiliza. Fica longe do mÃnimo aceitável.
Um dos grandes gastos do poder público anualmente é com o lixo, que inclusive teve sua taxa atualizada e é cobrado junto ao IPTU. O investimento no descarte correto dos resÃduos é exorbitante e acaba tirando um pouco o poder de investimento da cidade em outras áreas que também são essenciais.
Entretanto, ao mesmo tempo em que a Prefeitura peca no recolhimento, os moradores e comerciantes também não cooperam. Muitos colocam lixos em terrenos baldios ou fora dos horários em que os caminhões passam nas ruas. Isso acaba prejudicando a imagem do municÃpio perante a população da cidade e para quem vem de fora.
Contudo, enquanto isso acontece, o Executivo tem em suas mãos a Lei do Lixo, desenvolvida pela gestão de Sergio Bertoldi (PT), mas que nunca entrou em vigor de fato. Isso devido à falta de fiscais na Secretaria de Meio Ambiente (SMAM), de flagrantes, denúncias e do não funcionamento do videomonitoramento no municÃpio, prejudicando assim a falta de identificação e autuação dos infratores. E nesta área grandes somas de valores foram investidos com retorno questionável.
O municÃpio investe muito na coleta de resÃduos e em maneiras de deixar a cidade mais limpa e organizada, mas mesmo assim sofre com esse problema quase que diariamente. Alternativas devem ser pensadas e colocadas em vigor, seja para gastar menos com esse problema ou finalmente soluciona-lo. Isso faz parte da melhora de autoestima da população e precisa ser corrigido logo.