Por Redação em 04 de Setembro de 2015
Estamos agora vivenciando os festejos da data do cinquentenário da nossa querida Alvorada: A Capital da Solidariedade. Com muita alegria soou na plenária da Câmara de Vereadores na abertura dos trabalhos do cinquentenário o belo hino que há muito não se escutava: o entoar do Hino de Alvorada que tem como autora Estela Maris Oliveira Cezar. De tão belo e profundo conteúdo, o plenário repleto e com vigor entoaram a canção.
Dezenas de vereadores passaram pelo legislativo e esta Casa tem o privilégio de resgatar um pouco da história numa espécie de “túnel do tempo”. Valorizar o que empresários, comerciantes e anônimos passaram para alavancar o crescimento de Alvorada com seu suor e trabalho, faz e deve fazer parte da história do município. Mas somente ficar nas quatro paredes é pouco. Muito pouco. Deve extrapolar além das divisas do município. Ser páginas e mais páginas nos meios de comunicação. Deve estar à frente dos acontecimentos. Se queremos um outro olhar para Alvorada, nada melhor que num aniversário de 50 anos mostrar o que de melhor possuímos.
De igual forma com o poder Executivo. Deve também estar longe à frente dos acontecimentos máximos do cinquentenário. Porém achou diversos motivos para motivar minimamente a comunidade que tanto ansiava por esta data. É um balde de água fria em cima da história cinquentenária. A cultura local, os cantores, conjuntos musicais ficaram de lado em detrimento aos forasteiros, que bem souberam aproveitar este espaço por nós deixado.
Nos sentimos prestigiados por fazer parte atuante desta história. Por anos, semanalmente, as notícias chegam aos lares nas páginas do jornal A Semana. A história está relatada de forma ímpar nas 1356 edições que se completam nesta data.
Não mais circula semanalmente uma vez, mas duas vezes, na altura e bravura que este povo espera. E neste período que antecede os festejos, nunca as páginas de nossos arquivos foram tão valorizadas e exploradas. Basta ver que muito mais da metade das fotos expostas nesse túnel do tempo são cópias de edições antigas do jornal A Semana. E fazemos parte desta história alvoradense tão somente por 27 anos.
Deixa-nos preocupados e entristecidos o legado esquecido e não valorizado. Poderíamos ter museus, casas centenárias preservadas. O nosso maior ponto turístico, a Lagoa do Cocão está literalmente abandonada, pedindo por socorro.
O Casarão dos Malta aguarda também por ajuda e tantos outros locais. E não esquecendo dos moradores que tiveram os seus lares invadidos pelas águas do inverno. E pelo andar dos acontecimentos, ainda ficarão por longo tempo esperando pelo socorro. Como grande parte da cidade espera dos poderes constituídos.